Indivíduo já havia sido preso 15 vezes. Ele estava foragido desde 2017, quando fugiu do regime semiaberto

A Polícia Civil prendeu um homem, de 32 anos, suspeito de cometer um roubo em uma residência do Parque Industrial João Braz, em Goiânia. O caso foi registrado no dia 19 de outubro deste ano. Na ocasião, o indivíduo usou uma faca para render a vítima e levar diversos pertences do local. O suspeito já possuía 15 passagens pela Polícia, por crimes de furto, roubo e apropriação indébita.

A prisão foi realizada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), através do Grupo de Repressão a Roubos (GARRA). No decorrer da apuração, os policiais descobriram que o indivíduo contou com a ajuda de um comparsa para arrombar a casa da vítima. Os dois ficaram no local por cerca de 10 minutos e, sob grave ameaça, levaram notebooks, caixa de som, relógio, colar de ouro, pulseira, mochila e um celular.

De acordo com o delegado Murillo Leal Freire, a maioria dos crimes ocorria na Região Metropolitana de Goiânia. Ao longo dos últimos anos, o suspeito acumulou diversas passagens pela polícia. “Desde 2006 ele vem sendo preso praticamente todos os anos e assim que é solto, ele volta a delinquir. É importante frisar também que já foram constatadas seis fugas dele do regime semiaberto. A última foi em 2017 e ele estava foragido desde então, com mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais”, disse.

Algum tempo após o crime, na última segunda-feira (23/11), a equipe policial localizou o indivíduo, em Abadia de Goiás.  Ele estava escondido na casa de seu pai. Na ocasião, foram cumpridos os mandados de prisão temporária e o mandado de prisão definitiva, que estava em aberto. Durante o interrogatório, o suspeito confessou a autoria do crime e a destinação dada aos materiais roubados. “Ele costumava vender todos os objetos que são subtraídos das vítimas na Feira da Marreta, na Vila Nova. Importante frisar que alguns objetos foram recuperados, celular e pulseira”, afirmou.

As investigações deverão continuar, para identificar e prender pessoas que atuavam na receptação dos itens roubados. Segundo o delegado, com a nova detenção, os policiais esperam que o suspeito fique preso por um período maior. “Representamos pela conversão da prisão temporária em preventiva, que é uma prisão sem prazo definitivo e a Polícia Civil espera que, nesse caso, ele fique preso por um bom tempo”, concluiu.

Foto: Marcello Dantas

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