Polícia Civil prende homem que cultivava plantação de supermaconha em Aparecida de Goiânia

 

 

Drogas eram vendidas para usuários de classe média e alta. Suspeito utilizava conhecimentos em cultivo de alimentos orgânicos para potencializar princípio ativo da maconha

A Polícia Civil prendeu neste domingo (28/04), um homem suspeito de manter uma plantação de skank, também conhecida como “supermaconha”, em Aparecida de Goiânia. As drogas eram mantidas em uma estufa e vendidas para usuários de classe média e alta de Goiânia.

De acordo com as investigações, Marcos Alexandre de Almeida Gouveia usou conhecimentos adquiridos quando trabalhou em empresas de cultivo de alimentos orgânicos para praticar no cultivo de entorpecentes. “Ele conseguia potencializar em até 100% o princípio ativo da maconha. Isso faz com que a dependência e a tolerância à droga aumentem”, explica o delegado Carlos Levergger.

Segundo o delegado, a estufa montada pelo suspeito contava com programação de irrigação e equipamentos para controlar a luz e a temperatura. Ele usava, ainda, insumos como hormônios e adubos para acelerar o crescimento da planta.

Além dos insumos, a polícia também encontrou 500 porções de maconha prontas para serem comercializadas. O homem já foi preso outras três vezes por tráfico de drogas. Marcos Alexandre agia desde 2014, mas, neste imóvel, cultivava a plantação de Skank há cerca de um ano.

Por determinação do governador Ronaldo Caiado e do secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, todas as forças policiais reforçaram o combate ao tráfico de drogas no Estado. Somente nos três primeiros meses de 2019, foram apreendidas dez toneladas de drogas. A quantidade é 67,6% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

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