Polícia Civil prende falsa médica que emitia atestados e vendia anabolizantes em Goiânia

Ela usava o número de registro de uma médica para realizar atendimentos no setor Bela Vista

A imagem e identificação de Renata Costa Ribeiro serão divulgadas para fins de encontrar outras possíveis vítimas

A Polícia Civil de Goiás, por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes (GREF) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), prendeu uma mulher em flagrante suspeita de realizar procedimentos estéticos sem ter a formação necessária, em Goiânia. O crime foi descoberto na segunda-feira (30/10), depois que uma médica denunciou que o registro profissional dela estava sendo usado de forma indevida por outra mulher.

Após a denúncia, os policiais civis foram à clínica da suspeita, no setor Bela Vista, onde ela se apresentou como biomédica, apesar de não possuir o respectivo registro. Durante buscas no local, a equipe encontrou o carimbo com o nome da médica que fez a denúncia, jaleco médico com o nome de outra pessoa, bloco de receituário e atestados médicos do SUS, diversas fichas de anamneses ideologicamente falsas ostentado carimbo de uma médica, além da assinatura dos pacientes, diversos produtos médicos para fins estéticos, como preenchedores, toxina botulínica, bioestimuladores e anabolizantes esteroides com origem não identificada. Por conta dos fármacos anabolizantes, foi dada voz de prisão em flagrante pela exposição à venda destes produtos, igualmente.

“Ela responderá por falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos, exercício ilegal da medicina e manutenção de produtos farmacêuticos  adulterados ou irregulares. Acreditamos que muitas possíveis vítimas podem ser encontradas e por esse motivo optamos por exibir o nome e o rosto dessa falsa médica. Já encontramos algumas dessas vítimas que estão prestando depoimento”, explicou o delegado William Bretz.

A imagem e identificação da presa Renata Costa Ribeiro serão divulgadas, conforme despacho do delegado responsável pela investigação, para fins de identificação de outras pessoas eventualmente lesadas por algum procedimento médico realizado, com fulcro na Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC.

Fotos: Divulgação/PCGO

 Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

 

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