Polícia Civil monta força-tarefa para investigar mortes de agentes prisionais em Anápolis

Em reunião na 3ª Delegacia Regional do município, delegado geral Álvaro Cássio convoca sete delegados e 30 agentes de polícia para identificar e prender responsáveis pelos assassinatos dos agentes prisionais Ednaldo Monteiro e Eduardo Barbosa dos Santos, ocorridos na terça-feira (02/01). Operação foi batizada de Manchester

O delegado geral da Polícia Civil determinou, nesta quarta-feira (03/01), a criação de uma força-tarefa composta por sete delegados e 30 agentes de polícia para identificar e prender os responsáveis pela morte dos agentes prisionais Ednaldo Monteiro e Eduardo Barbosa dos Santos, nesta terça-feira (02/01), em Anápolis. Durante reunião realizada na 3ª Delegacia Regional do município, a cúpula da Polícia Civil estabeleceu as várias linhas de investigação. “Vamos fazer de tudo para esclarecer esses crimes e devolver a tranquilidade ao povo anapolino”, afirmou Álvaro Cássio.

A força-tarefa, denominada Manchester em alusão à cidade de Anápolis que abriga importante polo industrial, o Daia, será comandada pelo titular da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), Waldemir Pereira da Silva, e terá o apoio da Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Civil, da Superintendência de Inteligência da SSPAP, e, também, da Superintendência de Polícia Judiciária. O principal objetivo é elucidar os crimes e apresentar os suspeitos à sociedade no menor tempo possível.

“Foi um ataque ao Estado e, por isso, criamos essa força-tarefa, para darmos uma resposta o mais rápido possível à população do estado de Goiás”, justificou o delegado geral da Polícia Civil. Ele declarou, ainda, que o grupo vai exaurir todas as linhas de investigação e solicitou à população que utilize o número de telefone 197, da Polícia Civil, para passar informações que contribuam para a elucidação dos crimes.

Da reunião em Anápolis participaram o superintendente da Polícia Judiciária, Alécio Moreira de Sousa Júnior; o gerente de Planejamento Operacional, Gustavo Carlos Ferreira; Thiago Torres, da Gerência de Operações de Inteligência; além da delegada titular da 3ª Regional, Aline Vilela, e os delegados Renato Rodrigues e Vander Coelho, do Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis, e a delegada Carla de Bem, do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc).

Os crimes

Os dois agentes prisionais foram executados nesta terça-feira. Pela manhã, Eduardo Barbosa dos Santos saiu do trabalho no presídio de Anápolis e, ao chegar em casa, no Setor Bouganville, na região norte da cidade, foi morto com vários tiros. À tarde, o agente prisional Ednaldo Monteiro saía de uma floricultura, no centro da cidade, quando três pessoas chegaram num veículo e o acertaram com vários tiros dentro do carro.

“São duas execuções, sem dúvida alguma. A forma de agir é parecida nos dois casos, e não descartamos que seja algum tipo de represália que possa estar vindo de dentro do sistema prisional”, declarou o delegado Renato Rodrigues, do Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis, que participa da força-tarefa.

FOTOS: ANDRÉ SADDI

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