Polícia Civil indicia suspeito de empurrar jovem de piscina, em Caldas Novas

Investigado irá responder por tentativa de homicídio duplamente qualificada. Inquérito policial já foi encaminhado ao Poder Judiciário

A Polícia Civil de Goiás concluiu as investigações sobre o empresário, de 24 anos, suspeito de empurrar Luiz Henrique Romano, de 22 anos, de uma piscina de borda infinita a uma altura de quatro metros. O caso aconteceu durante uma festa particular em Caldas Novas, no dia 24 de dezembro de 2020. Ao final do inquérito policial, o suspeito foi indiciado por tentativa de homicídio duplamente qualificada, por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Segundo a apuração, a festa era realizada em um condomínio fechado, próximo ao Lago de Corumbá. Em determinado momento, foi iniciada uma briga. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que a vítima tentava sair da piscina, quando foi empurrada pelo suspeito, pelas costas. Luiz Henrique sofreu múltiplas fraturas e ficou 11 dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele recebeu alta no dia 7 deste mês e continua o processo de recuperação em casa.

De acordo com o delegado Alex Miller de Lima, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, os elementos colhidos durante a apuração, mostraram que o crime teria sido motivado por ciúmes do investigado, com relação a mulheres que também estavam no evento. Além disso, o relatório policial apontou a ingestão de bebidas alcoólicas por parte do suspeito como outra possível motivação para o crime.

“Foram ouvidas diversas testemunhas que estavam no local do fato, bem como autor e vítima. Foram também realizados os exames periciais pertinentes, tais como laudo local, exame de corpo de delito na vítima e análise dos vídeos extraídos no local do crime. Após reunir todo o conjunto probatório foi feito o indiciamento no relatório final”, destacou o delegado.

O inquérito foi finalizado na última terça-feira (19/01) e encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Caso seja condenado, o empresário poderá pegar pena de até 20 anos de reclusão.

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