Polícia Civil desarticula quadrilha responsável por ataques a bancos

Cai associação criminosa que explodiu caixas eletrônicos em quatro municípios goianos. Cinco suspeitos foram presos na Operação “Má Vizinhança”. Eles foram apresentados nesta segunda-feira (15/01), no auditório da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Grupo criminoso também agia na Bahia e no Piauí

 A Polícia Civil desarticulou uma associação criminosa que explodiu caixas eletrônicos em quatro municípios goianos. Cinco suspeitos foram presos na Operação “Má Vizinhança”, que investiga a atuação da quadrilha há dois meses. Os homens foram apresentados nesta segunda-feira (15/01), no auditório da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Foram detidos Frederico Mariano da Silva, de 33 anos – apontado como chefe do grupo -, Joeliton Ribeiro Pereira, 28, Fernando Rocha da Silva, 29, Erivaldo José Mariano, 40, e Luiz Fernando as Silva Mattos, 19. Os homens foram presos em Luziânia por agentes do Grupo Antirroubos a Bancos (GAB) em compartilhamento de informações com o Serviço de Inteligência da Polícia Militar.

A quadrilha, que também agia na Bahia e no Piauí, foi flagrada quando se preparava para atacar uma agência da Caixa Econômica Federal, em Novo Gama. De acordo com as investigações, em Goiás, o grupo é responsável por ataques a agências bancárias em Luziânia, Damianópolis, Bonfinópolis e Orizona. Os suspeitos também agiram em Itauera, no Piauí, e nas municípios baianos de Cristópolis, Ibotirama e São Desidério.

Na ação, a polícia encontrou uma arma de fogo de uso restrito das forças policiais com a numeração raspada e uma caminhonete roubada. Segundo o delgado Alex Vasconcelos – titular do GAB -, cada integrante tinha uma função específica no grupo criminoso. “Fernnado trazia explosivos do Piauí. Luiz Fernando escolhia as cidades e as agências bancárias que seriam atacadas e contratava criminosos da região para ajudarem na ação e na fuga. Frederico, além de chefe, providenciava as armas e roubava os carros”, explica.

Um dos fatos que chamou a atenção da polícia durante as investigações foi que Erivaldo trabalhava em uma farmácia que teve um caixa eletrônico explodido pela quadrilha. “Não temos dúvidas que ele repassou todas as informações para os demais membros do grupo”, garante o delegado.

FOTOS: POLÍCIA CIVIL

ComunicaçãoSetorial
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