Polícia Civil apreende estoque de óleo para motocicletas com indícios de adulteração

Um inquérito pela ocorrência de crime contra as relações de consumo foi instaurado.

A Polícia Civil apreendeu neste final de semana mais de 1.300 litros de óleo lubrificante para motor de motocicletas. A mercadoria estava estocada em um estabelecimento comercial na região Noroeste de Goiânia. Os itens estavam irregulares e há suspeita de que tenham sido adulterados.

De acordo com o delegado Gylson Mariano Ferreira, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), a polícia chegou até o local após diversas denúncias, que apontavam que o preço praticado era muito abaixo do verificado no mercado. “Entramos em contato com a distribuidora desse produto, que confirmou que os preços estavam estranhos”, afirmou.

Durante diligências no local, foi constatado que o lote indicado nas caixas do produto era diferente do lote marcado nos recipientes com o óleo. Os policiais também identificaram que a data de fabricação não era compatível com a que foi informada pelo fabricante, além de diferença entre as embalagens. “Nós fomos até o local, inclusive com colegas do Procon Goiás. A gente comparou o material original e viu algumas inconsistências nesse produto exposto. Isso causou uma certa estranheza”, pontuou.

Aos policiais, o  dono do estabelecimento alegou que adquiriu o material de boa fé e apresentou uma nota fiscal. O documento, entretanto, não correspondia à mercadoria que estava estocada na loja. “A suposta nota fiscal que o dono nos mostrou no whatsapp, nós consultamos e não era dessa mercadoria, o número dizia respeito a outra mercadoria. Então a gente acabou apreendendo o material”, explicou o delegado.

Amostras do óleo lubrificante apreendido foram enviadas ao fabricante, para realização de análise laboratorial e também à Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), que fará perícia. A Polícia Civil ainda instaurou um inquérito pela ocorrência de crime contra as relações de consumo. “O responsável não foi preso em flagrante, porque ainda não tínhamos o resultado da perícia, mas ele vai responder por crime contra as relações de consumo, pelo fato de estar expondo a venda produto impróprio”, concluiu.

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