Polícia apreende objeto que pode ter sido utilizado para agredir menino Danilo de Sousa

Localização da possível arma do crime foi indicada por um dos suspeitos, que segue detido.

A Polícia Civil apreendeu na manhã desta segunda-feira (03/08), dois pedaços de madeira, que podem ter sido utilizados para as agressões contra o menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, momentos antes da morte da criança. Os itens estavam na obra de uma igreja, onde trabalhava Hian Alves de Oliveira, de 18 anos, um dos suspeitos do crime. A localização da arma foi indicada pelo próprio investigado, que prestou novo depoimento nesta segunda.

O jovem, que foi preso na última sexta-feira (31/07), junto do padrasto da criança, Reginaldo Lima Santos, de 33 anos, confessou a participação no assassinato. Por outro lado, o padrasto do menino negou qualquer envolvimento no crime. Na próxima quinta-feira (06/08), a Delegacia de Investigação de Homicídios, com auxilio da Polícia Técnico Científica, irá realizar uma reconstituição da morte da criança, às 16h. O objetivo é confrontar as informações apresentadas pelos dois suspeitos, além das provas, laudos periciais e o relato de testemunhas.

Segundo o delegado Rilmo Braga, titular da DIH, a simulação e a apreensão da possível arma do crime, deverão contribuir para a conclusão do inquérito policial, que deve ser finalizado até sexta-feira (07/08). A Polícia deve ouvir novamente 10 testemunhas durante a semana.

Crime

As investigações apontam que o padrasto de Danilo e o servente de pedreiro levaram o menino para uma mata, a 100 metros da casa onde morava, no Parque Santa Rita, em Goiânia. De acordo com a Polícia, o padrasto agrediu a criança com pauladas e pisou na cabeça dele, para que não gritasse por socorro. Inicialmente, no dia 21 de julho deste ano, Danilo foi dado como desaparecido. Entretanto, o corpo do menino foi encontrado seis dias depois, durante buscas do Corpo de Bombeiros, na região de mata.

Laudos do Instituto Médico Legal (IML) mostraram que a criança morreu afogada na lama. De acordo com o delegado, as lesões que precederam a morte de Danilo, identificadas pela perícia, seriam compatíveis com os pedaços de madeira encontrados nesta segunda-feira. Os dois suspeitos de envolvimento no crime foram presos na sexta-feira (31/07), pela força-tarefa montada na DIH, que conta com cerca de 30 policiais. Durante o final de semana, a Justiça converteu as prisões em preventivas e por isso, os dois seguem detidos.

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