PM prende mandante e suspeitos de explosão em presídio de Guapó

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Polícia Militar encontra veículo usado para cometer crime, bem como três armas de fogo, munições e máscaras. Detento teria pago R$ 5 mil para cada um dos três criminosos que participaram da ação. “É uma ocorrência atípica à nossa realidade”, diz comandante-geral da PM, coronel Divino Alves

A Polícia Militar apresentou nesta terça-feira (30/05) três suspeitos de participação direta na explosão da parede de uma cela do presídio de Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. Na ação, 11 presos conseguiram fugir. O trio invadiu uma casa vizinha à unidade para cometer o crime. Eles confessaram à polícia que foram contratados por Dieimerson Ferreira de Souza, o “Pará”, de 27 anos, preso desde junho de 2006, por roubo. Lucas Coelho Costa, 19 anos, João Wellington Lira do Nascimento, de 19, e Higor Lemes da Silva, de 20, receberiam R$ 5 mil cada pelo serviço.

O grupo derrubou o portão da residência utilizando um veículo roubado no Setor Bueno, na Capital. Eles confessaram que pegaram o carro – já com os explosivos – em Abadia de Goiás e foram para Guapó. De acordo com a PM, Dieimerson teria pago R$ 5 mil a cada um dos suspeitos.

Taynna Karita Silva Barros, que mora de aluguel na casa, e outros cinco detentos, ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

A polícia encontrou o veículo usado para cometer o crime, bem como três armas de fogo, munições e máscaras. “É uma ocorrência atípica à nossa realidade”, afirma o comandante-geral da PM, coronel Divino Alves.

A PM também recapturou quatro internos que fugiram após a explosão, incluindo Pará. Segundo o coronel Divino Alves, a ação rápida das forças policiais foi fundamental para prender os suspeitos pelo crime. “Vamos continuar na região para capturar os demais foragidos”, afirmou.

Superintendente de Administração Penitenciária, coronel Victor Dragalzew também ressaltou a agilidade da ação policial. “Foi um trabalho rápido e conjunto”, disse.

Participaram da operação agentes penitenciários e policiais militares do GRAer, Batalhão de Choque, Bope, Rotam e 22º BPM.

FOTOS: JOTA EURÍPEDES

 

 

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