PCGO prende dupla por sequestro-relâmpago e estupro a chefe de cozinha
Detidos são suspeitos de uma série de outros crimes patrimoniais praticados em diversos Estados
A Polícia Civil, por meio do Grupo Antissequestro (Gas) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), após tomar conhecimento dos crimes extorsão mediante restrição da liberdade e estupro cometidos contra uma chefe de cozinha, na tarde de 4 de maio de 2022, no setor Bueno, em Goiânia, iniciou investigação criminal a fim de identificar e prender os autores dos crimes.
Segundo apurado, nas proximidades de um supermercado, dois indivíduos abordaram a vítima com emprego de arma de fogo e, após verificarem que ela possuía em aplicativo bancário um saldo de R$ 27 mil, a sequestraram. A vítima foi obrigada, mediante grave ameaça, a efetuar empréstimo bancário virtual no valor de R$ 15 mil. Posteriormente, os autores se deslocaram até uma casa de câmbio em Goiânia, onde um deles se passou por filho da vítima, tendo a obrigado a realizar a transferência e saque da quantia de R$ 42 mil, que foi convertida em euros.
Durante o período de sequestro da vítima, um dos autores ainda tocou suas partes íntimas, como forma de aumentar o terror psicológico. Após diversas diligências investigatórias e o deferimento de medidas cautelares, na tarde dessa segunda-feira (13), operação policial da Deic prendeu preventivamente Willian Carlos de Oliveira, de 52 anos, em Divinópolis (MG). Ele tem diversas outras anotações criminais, bem como foi apreendido o veículo utilizado no crime e o veículo adquirido com o proveito do ato. Já em Campinas (SP), também foi alvo de prisão preventiva Rafael Ribeiro da Silva, de 27 anos, que tem vários antecedentes criminais.
Os presos, que são oriundos de São Paulo, são suspeitos de uma série de outros crimes patrimoniais praticados em diversos Estados, em especial sequestros relâmpagos (com extorsão para obtenção de valores depositados). “Eles viajam para vários Estados para fazer vítimas novas, sempre mulheres que aparentam ter uma boa condição”, afirmou o delegado Samuel Moura. A operação teve apoio da Polícia Civil de São Paulo e de Minas Gerais.
A divulgação da identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021 – PC, por despacho da autoridade policial responsável pelas investigações, justificada na possibilidade real de identificação de novas vítimas, conforme informou o delegado, que já pediu o recambiamento dos detidos para Goiás.
Fotos: Divulgação/PCGO e Siqueira/SSP-GO
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