PC desarticula esquema de venda de veículos feitos com uso de contas bancárias de laranjas

Duas mulheres foram presas e dois mandados de busca e apreensão em domicílio foram cumpridos

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), desencadeou nesta quarta-feira (29/07) a Operação Interposto que teve, como objetivo, o combate ao crime chamado de “golpe do falso intermediário”. A investigação explica que suspeitos vendiam veículos utilizando contas bancárias de laranjas.

Este golpe, que acontece após uma transação comercial de compra e venda de veículos por meio de aplicativos de vendas, tinha um intermediário (golpista) que agia convencendo tanto o vendedor quanto o comprador do veículo a não se comunicarem diretamente para, ao final da suposta negociação, induzir que o valor da venda fosse depositado em uma conta bancária indicada por ele. Recebido o dinheiro, normalmente em conta de laranjas, o golpista sumia e deixava as vítimas no prejuízo.

Nas investigações, que duraram cerca de seis meses, foi representado ao Poder Judiciário pela decretação de medidas de prisão temporária e busca e apreensão em domicílio, as quais foram deferidas depois da manifestação favorável do Ministério Público. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão pelos investigadores do GREF/DEIC e da Delegacia Regional da cidade de Posse, onde uma das presas está residindo.

No caso sob apuração, uma das vítimas, residente no interior de Goiás, teve um prejuízo de mais de R$ 67 mil, dinheiro depositado em uma conta bancária e depois pulverizado em outras contas. Durante o interrogatório, uma das suspeitas confessou o recebimento do dinheiro produto do crime em sua conta, porém, negou que tivesse conhecimento da origem ilícita dos valores. A outra suspeita ainda será submetida a interrogatório.

A suspeita é de que existam outras vítimas do mesmo golpe, razão pela qual as investigações seguem em andamento e novas prisões podem acontecer. Até o momento, foram presas duas mulheres e apreendidos eletrônicos e documentos que servirão para a instrução do inquérito policial. Comunicadas as prisões, as presas passarão à disposição da Justiça.

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