PC conclui investigação e indicia suspeito por golpes aplicados contra estudantes de Caldas Novas

Investigação identificou diversas vítimas, entre servidores municipais e estaduais. Prejuízo coletivo chega a R$ 200 mil.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Caldas Novas, concluiu o inquérito que apurava crime de estelionato, praticado contra estudantes que realizaram mestrado no exterior. O golpe foi aplicado quando as vítimas tentavam convalidar os diplomas em território nacional. Segundo a investigação, o prejuízo coletivo chegou a R$ 200 mil. Uma pessoa foi indiciada, suspeita de falsificação dos documentos.

De acordo com o delegado Rogério Moreira, responsável pela apuração, entre os estudantes vítimas do golpe, estavam servidores municipais e estaduais. Eles foram ao Paraguai, em 2019, com o intuito de realizar o curso de mestrado e assim conseguir uma promoção junto aos órgãos onde trabalhavam, nas áreas da Saúde e Educação do município goiano.

“Durante o curso, um dos estudantes prometeu a essas vítimas que conseguiria a certificação em território nacional junto ao MEC (Ministério da Educação) e dentre essas instituições, ele teria facilidade para conseguir esses certificados. Para tanto, ele cobrava 15 mil reais. As vítimas, visando desburocratizar essa certificação, pagavam para ele essa quantia”, informou.

Em 2020, as vítimas suspeitaram de possível falsificação dos certificados e procuraram a Polícia Civil para denunciar o caso. A situação foi comprovada durante o inquérito policial. “No decorrer das investigações, concluiu-se que, de fato, esses certificados de diploma de mestrado eram falsificados”, disse. Ao longo da apuração, diversas pessoas também procuraram a Delegacia de Caldas Novas, alegando terem sido vítimas da fraude.

No interrogatório, o suspeito, que atualmente estuda medicina no Estado da Bahia, confessou os crimes e o recebimento dos valores, de forma indevida. Ele indicou a participação de um segundo indivíduo, morador de São Paulo. O comparsa seria o responsável por confeccionar os certificados e enviar as falsificações. Ao final, os dois dividiam parte dos lucros obtidos com a prática criminosa.

Com a conclusão do trabalho de apuração, o investigado foi indiciado pelos crimes de falsidade de documento público e estelionato. Se condenado, poderá pegar pena que ultrapassa 5 anos de prisão. A previsão é de que o inquérito policial seja remetido ao Poder Judiciário nos próximos dias.

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