Operação Sanctus Ager cumpre buscas contra falsificação de defensivos agrícolas
Segunda fase da ação cumpriu nove mandados de prisão nos estados de Goiás e também Minas Gerais
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou na quinta-feira (23/11) a segunda fase da Operação Sanctus Ager (Campo Sagrado), para combater uma associação criminosa que assaltava propriedades rurais e falsificava e revendia defensivos agrícolas. Com a operação foi possível cumprir nove mandados de busca e apreensão em Catalão, Caldas Novas, Itumbiara e Ipameri, além de Uberlândia e Paracatu.
Durante as buscas, na propriedade rural de um dos suspeitos, foi encontrada uma enorme quantidade de material para falsificação de defensivos agrícolas, onde funcionava um laboratório de falsificação. Os policiais civis da DERCR, com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, apreenderam ainda dinheiro em espécie, arma de fogo e diversos documentos pertinentes à investigação.
“Essa operação começou para investigar um assalto onde uma criança de oito anos foi amarrada pelos pés e pelas mãos, e desde então, já foram presos sete pessoas. Dando continuidade, percebemos que essa associação criminosa além de assaltar fazendas também falsificava defensivos agrícolas”, afirmou o delegado titular da DERCR, Arthur Fleury.
Além disso, o delegado pontuou que durante a operação houve também a desarticulação de um laboratório clandestino. “Em uma dessas fazendas foi localizado um laboratório clandestino de defensivos com vários rótulos, maquinários para pesagem e rotulagem. Agora, as investigações continuam no sentido de apontar mais integrantes dessa associação criminosa”, finalizou.
1° fase Operação Sanctus Ager
A Operação Sanctus Ager instituiu em 2022, ano em que a Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) prendeu cinco integrantes de uma associação criminosa e cumpriu sete mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Roraima, por terem assaltado uma fazenda, em Orizona.
Na ocasião, mediante grave ameaça com o emprego de arma de fogo, subtraíram defensivos agrícolas existentes no galpão da propriedade rural, causando um prejuízo aproximado de R$ 400 mil à vítima. Os assaltantes renderam o caseiro, sua esposa e sua filha de oito anos, os amarraram nas mãos e nos pés e as vítimas só foram libertadas na manhã seguinte, pelos funcionários que ouviram seus gritos. Os três ficaram imobilizados por mais de 12 horas.
Fotos: Divulgação/ PCGO
Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás