Operação Pé de Coelho: PCGO cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em investigação contra golpe do boleto reverso

Ação foi realizada nos estados de Goiás, Pará e Distrito Federal

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) com apoio da Polícia Civil do Estado do Pará, deflagrou, nesta terça-feira (25/06), a Operação Pé de Coelho. Foram cumpridas 26 decisões judiciais que resultaram na prisão preventiva de 12 investigados e em uma apreensão de arma de fogo pela prática dos crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Três pessoas estão foragidas.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Goiânia, Senador Canedo, Guapó, Belém, Ananindeua, ambas cidades situadas no Estado do Pará e também na região do Distrito Federal. A delegada, Bárbara Buttini, explicou como o golpe era aplicado. “Os autores eles fraudavam boletos legítimos que induziam as vítimas aplicar a quantia na conta dos infratores ao invés de beneficiário real”, disse.

“Para a prática do golpe eles utilizavam tanto a fraude material no boleto, através da alteração do código de barras, como método de engenharia social – método de impersonificação, em que o golpista se passava pela dona da lotérica e por um cliente, e o quid pro quo, prometendo benefícios após a execução de ações específicas. O prejuízo foi de R$ 100 mil” acrescentou.

A delegada completou fazendo alguns alertas. “Sempre fazer a verificação do código de pagamento, nunca acreditar em Pix enviados sempre fazer a conferência na sua própria conta. Porque nesse golpe, em específico, eles fraudaram o pix fingindo ser a forma de pagamento”, finalizou.

Golpe do boleto reverso

Segundo a PCGO, “golpe do boleto reverso” tem como objetivo enganar as vítimas e fazê-las realizar pagamentos para contas controladas por infratores. Nesse golpe, boletos falsificados imitam boletos bancários legítimos, mas ao invés do valor ser depositado na conta da vítima, é revertido para a conta dos golpistas. Foram realizadas 50 transações via PEC, totalizando R$ 100 mil para 10 contas beneficiárias diferentes. Os golpistas enviavam comprovantes de pagamentos falsos, simulando ser a dona da lotérica, para dar aparência de legitimidade às transações. A estrutura da associação criminosa envolvida se divide em aplicadores, intermediários e beneficiários propriamente ditos, demonstrando um alto nível de profissionalismo na organização do golpe. Se condenados, os envolvidos podem enfrentar uma pena de até 21 anos de reclusão.

Fotos: Divulgação/PCGO

Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

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