Operação integrada entre SSPAP e Ministério Público desmonta associações criminosas em todo o Estado
Ação articulada entre Polícia Civil, Polícia Militar, Administração Penitenciária, Corpo de Bombeiros e Ministério Público desarticula grupos criminosos que comandavam crimes de dentro da cadeia. 87 mandados de prisão estão sendo executados em 52 municípios goianos
Promotora de Justiça, Gabriella de Queiroz Clementino, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), afirma que estado está atento e que criminosos serão condenados
“Estado não está apático em relação ao crime organizado. O mapeamento é feito diuturnamente”, afirma tenente-coronel Newton Castilho, da Administração Penitenciária
Titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Breynner Cursino, informa que suspeitos comandavam crimes como furtos, roubos, homicídios e tráfico de droga
A Operação Insone, integrada pelas forças de segurança pública de Goiás e pelo Ministério Público goiano, começou a cumprir, nesta quinta-feira (23/11), 87 mandados de prisão em 52 municípios goianos. Por meio de entrevista coletiva, realizada hoje de manhã no Centro Integrado de Inteligência Comando e Controle (CIICC) da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), representantes das instituições envolvidas prestaram esclarecimentos para a imprensa sobre a operação.
A maioria dos mandados é contra criminosos que já estão presos, continuavam a cometer crimes de dentro da cadeia, e que já estavam prestes a serem colocados em liberdade, afirmou o delegado Breynner Cursino, titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e coordenador das investigações. Segundo ele, pela manhã já haviam sido cumpridos 90% dos mandados expedidos pelo Poder Judiciário. Os acusados são suspeitos de crimes que envolvem furtos, roubos, homicídios e tráfico de drogas.
Breynner lembrou que as investigações contra associações criminosas são contínuas e em breve outras devem ser levadas a público. “As informações e provas trazidas pela Polícia Militar, pela Administração Penitenciária e pelos serviços de inteligência têm sido imprescindíveis para o sucesso das operações”.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio dos Santos, a parceria entre as várias instituições demonstra que a integração é o melhor caminho para combater a criminalidade. “O trabalho integrado é uma importante ferramenta para desarticular as grandes organizações criminosas”, disse.
O subcomandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Carlos Antônio Borges, informou que coube à PM também reforçar o policiamento em todas as comarcas onde ocorreu a ação policial, para garantir a tranquilidade da sociedade e o funcionamento das instituições. “Até agora tudo está dentro da normalidade”, garantiu.
“A realização desta megaoperação demonstra que o estado não está apático em relação ao crime organizado. É um trabalho longo. O mapeamento é feito diuturnamente”, ressaltou o tenente-coronel Newton Castilho, superintendente executivo de Administração Penitenciária da SSPAP.
Ministério Público
O desenrolar de toda a operação teve a participação do Ministério Público de Goiás (MPGO). A promotora de Justiça Gabriella de Queiroz Clementino, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), destacou que a operação é fruto de anos de trabalho e sempre contou com o acompanhamento do MP goiano. “Os bons resultados mostram que o Estado está atento e busca incessantemente a condenação de criminosos”, observou.
Fotos: André Costa
Comunicação Setorial
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