Operação Autofraude: PCGO prende nove em ação que investiga falsos registros de ocorrências e estelionato

De âmbito nacional, em Goiás, os policiais cumpriram mandados em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Bonfinópolis

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes (GREF), núcleo da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), deflagrou na quinta-feira (23/11), a Operação Autofraude para cumprimento de 58 mandados de busca e apreensão e de 12 mandados de prisões preventivas em Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins, com o apoio das Polícias Civis destes Estados. Em Goiás o cumprimento se deu em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Bonfinópolis, com a prisão de nove pessoas.

A operação decorre de uma investigação que apurou uma série de registros fraudulentos de boletins de ocorrência e estelionatos contra instituições financeiras por parte de uma associação criminosa que, entre novembro e dezembro de 2022, efetuou diversas contestações de transações bancárias seguidas de pedidos de reembolso ao banco. Para tanto, essas pessoas registravam boletins de ocorrências em que consignadas falsas notícias de furto ou roubo de seus smartphones e de alegadas movimentações não autorizadas de suas contas bancárias.

O delegado responsável pela investigação, Daniel Oliveira explicou, que a operação é resultado de uma série de registros de ocorrência de uma falsa comunicação de crime. “Os criminosos noticiavam que seus celulares teriam sido subtraídos, em seguida teriam constatado na própria conta bancária, movimentações indevidas, e mediante a apresentação desse boletim de ocorrência a instituição financeira expediu o reembolso e muitas vezes eles conseguiam”, esclareceu acrescentando ainda, que “esses valores eram pulverizados e movimentados de forma a dificultar a localização e descobrir a origem desse valor”, concluiu.

Sendo assim, a partir de agora os envolvidos respondem pelos crimes de associação criminosa, comunicação falsa de crime, estelionato e lavagem de dinheiro.

Fotos: Divulgação/PCGO

Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

 

 

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