Foram presos o líder do grupo, sua esposa, duas irmãs responsáveis pela movimentação financeira e quatro entregadores

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), deflagrou, nesta quinta-feira (27/02), a operação ‘Hemp Delivery’ com objetivo de cumprir oito mandados de prisão, oito mandados de busca e apreensão e o bloqueio de bens no valor de R$ 1,5 milhão em Goiânia, Aparecida de Goiânia e São Félix do Xingu/PA contra um grupo criminoso que operava por meio de um esquema de vendas de drogas sintéticas e maconha gourmet via delivery. A ação conta com o apoio da Polícia Civil do Pará.

A investigação se iniciou com a prisão de um indivíduo que armazenava em seu apartamento, no setor Central, em Goiânia, considerável quantidade de maconha gourmet (variações da droga com alta concentração de THC – principal constituinte psicoativo da maconha). A forma de cultivo, manipulação e produção da droga são diferenciados, sendo que em alguma delas são misturadas a substâncias sintéticas e compostos químicos, justamente para potencializar os seus efeitos. Em razão disso, o valor comercial é muito mais elevado, sendo adquirida por pessoas de alto poder aquisitivo. Foram encontrados, naquela oportunidade, diversos tipos da droga, entre elas, skank,  colômbia gold, haze gold,  haxixe, ice e dry, além de comprimidos de ecstasy e micropontos de LSD.

Dando continuidade a investigação, foi possível identificar um grupo criminoso composto por oito pessoas que atuava na venda por meio de um sistema de delivery. Os pedidos da droga eram realizados por meio de aplicativo de mensagem, separados e embalados por um dos integrantes do grupo e, em seguida, repassados aos entregadores, de acordo com uma rota preestabelecida, que os levavam até os usuários em motocicletas.

Na operação deflagrada hoje, foram presos o líder do grupo, sua esposa, duas irmãs responsáveis pela movimentação financeira e quatro entregadores. Durante as buscas, foram apreendidas diversas porções da droga, além de objetos relacionados às atividades criminosas do grupo.

A investigação prossegue para identificar outras pessoas que eventualmente tenham envolvimento no esquema criminoso.

Fotos: Divulgação/PCGO

Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás