Goiás lidera ranking nacional em análise de DNA forense e fortalece combate à criminalidade

Trabalho da Polícia Científica conquista novos reconhecimentos

 

O Laboratório de Biologia e DNA Forense da Polícia Científica de Goiás conquistou um feito inédito ao ser reconhecido como o melhor do país na análise de perfis genéticos. Durante a Conferência da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), o estado foi premiado pelo alto índice de inserção de perfis genéticos no Banco Nacional, superando outras unidades da federação.

O superintendente de Polícia Científica de Goiás, Ricardo Matos, destacou a importância desse resultado para a segurança pública goiana: “Essa conquista é fruto de um trabalho árduo e dedicado de toda a equipe da Polícia Científica. A genética forense tem sido uma ferramenta fundamental para a resolução de crimes e para a identificação de criminosos. Com esse reconhecimento, consolidamos a posição de Goiás como referência nacional na área da perícia criminal”, diz.

Matos também ressaltou os investimentos realizados pelo governo estadual para fortalecer a estrutura do laboratório e ampliar a capacidade de análise de amostras de DNA. “Acreditamos que a ciência é uma aliada fundamental no combate à criminalidade. Ao investir em tecnologia e capacitação, estamos proporcionando à Polícia Civil ferramentas modernas para investigar e solucionar crimes com mais eficiência”, afirmou.

Laboratórios de DNA

A coleta e análise precisas de vestígios biológicos, como DNA, têm sido cruciais para a elucidação de crimes complexos, como homicídios, estupros e roubos. A genética forense também tem sido utilizada para identificar corpos, solucionar casos de paternidade e resolver crimes antigos.

É importante lembrar que existe a Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos (RIBPG), que hoje funciona em todos os estados do Brasil. Essa Rede é uma integração dos laboratórios de DNA dos estados e da Polícia Federal. Assim, se um vestígio (um secreção coletada de uma vítima de violência sexual, por exemplo) for inserido no banco, e nesse já existir o perfil genético do agressor, por já ter abusado de outras vítimas ou por já ter seu perfil coletado e inserido no banco (presos), acontece o “match” ou coincidência, que é quando o sistema acusa que o mesmo perfil foi encontrado, o que facilita e agiliza o desvendamento de crimes.

O Banco de Perfis Genéticos é composto pelo DNA de vítimas de agressões sexuais, de vestígios de locais, e de identificados criminalmente e condenados pela prática dos crimes listados na Lei n. 12.654, de maio de 2012: “Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, serão submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA – ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor.”

Fotos: Banco de imagens/SPTC

Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás 

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