Ensino de atividades pedagógicas pode ser compartilhado entre custodiadas da CPP
Ação faz parte do Programa Àreté, aplicado desde março na ala feminina da unidade prisional de Aparecida de Goiânia
Mulheres privadas de liberdade que cumprem pena na Casa de Prisão Provisória (CPP), de Aparecida de Goiânia, participaram da seleção interna de Multiplicadoras da Educação Libertadora para atuarem no Projeto Àreté, nesta quarta-feira (4). Com base em uma avaliação, caso sejam aprovadas, as custodiadas com maior escolaridade podem auxiliar presas com menor grau de instrução ou não alfabetizadas nas atividades desenvolvidas internamente.
As detentas que participaram da seleção já realizam trabalhos nas oficinas pedagógicas, como forma de contribuir para a reintegração social e, ainda, remir a pena, conforme estabelece a Lei de Execução Penal (LEP). Esta etapa multiplicadora é a segunda do projeto, que acontece desde março de 2023 na CPP, por meio de rodas de conversa e oficinas sobre práticas educativas e direitos humanos.
O Àreté: Educação, Cultura e Leituração é iniciativa do Núcleo de Direitos Humanos, Educação e Movimentos Sociais (Nudhem), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em parceria com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), por meio da Gerência de Educação, Módulo de Respeito e Patronato, pertencente à Superintendência de Reintegração Social e Cidadania, e a 1ª Coordenação Regional Prisional.
Foto: Polícia Penal
Diretoria-Geral de Administração Penitenciária – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás