Em ação integrada, Polícias de Goiás e SP prendem dupla suspeita de receptação

Crimes eram praticados contra revendedoras de materiais de construção. Prejuízo causado pelo grupo criminoso gira em torno de R$ 70 mil. 

A Polícia Civil de Goiás prendeu neste domingo (25/04) dois indivíduos, de 25 e 22 anos, suspeitos de receptação. O crime teria sido praticado contra revendedoras de materiais de construção, localizadas na região Sudeste do país. As detenções foram realizadas durante operação integrada, entre as Delegacias de Morrinhos e Goiatuba, no sul goiano, e a Delegacia de Polícia Civil de São Paulo.

Segundo a investigação, a dupla teria realizado, nos dias 03, 10 e 13 do mês de abril deste ano, compras de materiais de construção em uma empresa com sede em Pirapozinho (SP) e filiais na cidade de Presidente Prudente (SP), através de boletos virtuais. Após a entrega das mercadorias adquiridas, contudo, os suspeitos cessavam contato com a empresa vítima e contestavam a compra, não realizando o pagamento.

“Eles compravam material de difícil identificação – sem número de série, por exemplo – como ferragens e pisos. Cada compra que eles faziam girava em torno de R$ 70 mil e o horário das entregas era feito sempre no domingo à tarde, propício para não chamar atenção da polícia”, informou o delegado Patrick Carniel, do DP de Goiatuba.

O grupo criminoso envolvido nas compras foi identificado e passou a ser monitorado pela Polícia Civil de São Paulo. As equipes policiais constataram que os suspeitos possuíam base de operações nas cidades do sul do Estado (Morrinhos e Goiatuba), onde eram realizadas as entregas dos materiais. Durante a operação deste domingo, foram realizadas diversas diligências nos dois municípios.

Na ocasião, foi confirmada a entrega dos materiais no Setor Cristina Park, em Morrinhos. A dupla foi surpreendida e presa em flagrante. Além dos itens subtraídos, dois veículos, utilizados na consumação dos golpes, também foram apreendidos. A investigação continua e ao final, os dois indivíduos poderão pegar penas que variam de 2 a 4 anos de reclusão.

Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

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