Em ação conjunta, Polícia Civil e Procon Goiás apreendem medicamentos e cosméticos vencidos

 

Alguns dos produtos tinham prazo de validade expirado desde maio deste ano.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), e o Procon Goiás, em ação conjunta, apreenderam nesta segunda-feira (17) diversos medicamentos e cosméticos vencidos, que estavam sendo comercializados em uma drogaria no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia.

De acordo com o delegado Gylson Mariano, titular da Decon, a situação foi descoberta após a denúncia anônima de uma mulher, que procurou a delegacia no final de semana. “Ela falou que foi a drogaria e que já era a terceira vez que ela comprava medicamentos vencidos. Ela mandou o cupom fiscal com o nome do estabelecimento e a partir dessa denúncia, nós contatamos o Procon e fomos até esse local”, afirmou.

Entre os produtos apreendidos, estavam remédios para colesterol, osteoporose, pomadas, além de esmaltes e leite em pó. Ao todo, foram cerca de 30 itens que estavam irregulares. Alguns deles tinham o prazo de validade expirado desde maio deste ano. O material foi recolhido e será enviado para perícia. O estabelecimento foi autuado pelo Procon, por irregularidades administrativas.

O proprietário da drogaria foi ouvido pela Polícia e alegou que a situação teria sido um descuido. “Disse que foi uma negligência, porque o local é muito grande, que são muitos produtos e que acabou passando batido esses que estavam vencidos”, pontuou o delegado. O responsável deverá responder por crime contra as relações de consumo, por expor à venda mercadoria em condições impróprias ao consumo. Se condenado, poderá pegar até 5 anos de prisão.

A ação desta segunda-feira integra uma série de outras que vem sendo realizadas pela Polícia Civil, em parceria com o Procon Goiás, desde o início da pandemia do coronavírus. “A parceria começou com o intuito de inibir e verificar a questão de aumento abusivo de preços, principalmente em produtos como máscaras, álcool em gel e depois até produtos alimentícios. A gente tem feito também esse trabalho para verificar produtos impróprios para consumo”, destacou.

Ainda segundo o delegado, apenas no primeiro semestre deste ano, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor realizou 39 operações policiais. Muitas delas tiveram o objetivo de coibir a falsificação de álcool em gel. Ao todo, foram mais de 30 toneladas do produto apreendidas nos seis primeiros meses do ano.

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