Dois presídios em Luziânia vão ganhar mais 220 vagas para presos
Obras de ampliação utilizam mão de obra carcerária e recursos do Poder Judiciário goiano
A Casa de Prisão Provisória Policial Penal Jaílton Barbo Ferreira e a Unidade Prisional Regional (masculina) de Luziânia vão ganhar mais 220 vagas para presos – 110 em cada uma. As obras de ampliação tiveram início nesta sexta-feira (22/03). Serão investidos aproximadamente R$ 650 mil de recursos do Poder Judiciário goiano, aplicados por meio do Conselho da Comunidade. A mão de obra é de custodiados das próprias unidades.
Além da ampliação de vagas, outras melhorias serão feitas nas unidades. Na UPR masculina, por exemplo, também haverá construção de brinquedoteca, ampliação das salas de aula e pintura externa e interna do prédio. Já a Unidade Prisional Regional Feminina de Luziânia receberá a revitalização do pátio de banho de sol e reformas do módulo de respeito e do alojamento dos servidores e da chefe de equipe. “Vamos melhorar as condições de custódia dos presos, de ressocialização e de trabalho para os policiais penais”, resume o diretor-geral adjunto de Polícia Penal, Firmino José Alves, que inspecionou o início das obras.
Após a visita técnica, Firmino José Alves se encontrou com o prefeito Diego Sorgatto e com o deputado estadual Wilde Cambão. Ficou acertado um espaço, fora das unidades prisionais, para que a Diretoria-Geral de Polícia Penal possa colocar uma equipe multidisciplinar (psiquiatra, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional) de atendimento à saúde do servidor penitenciário da região. Outro ponto acordado foi a pavimentação do trecho entre o Jardim São Paulo e a entrada da UPR masculina, na região Sul da cidade. Por fim, o diretor-geral adjunto visitou a base do Grupo de Intervenção Tática (GIT) da 3ª Coordenação Regional Prisional da DGPP.
Remição
Os reeducandos que trabalham na ampliação das unidades prisionais são remunerados pelo Estado (R$ 1.059) e ainda contam com o benefício da remição de pena, sendo um dia de pena remido a cada três dias trabalhados, conforme determina a Lei de Execução Penal (LEP).
Foto: Divulgação/DGPP
Diretoria-Geral de Polícia Penal – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás