Crimes financeiros e estelionato: PCGO prende investigado por golpe de mais de R$ 2,5 milhões
Foram apreendidos um Fuzil T4, 33 munições calibre 556, três pistolas 9mm e mais 131 munições desse mesmo calibre
A Polícia Civil de Goiás, por meio da 4ª Delegacia de Polícia de Goiânia – 1ª DRP, deu cumprimento a mandado de prisão preventiva contra um homem por prática de crime de Gestão de Instituição Financeira com Finalidade Ilícita, previsto no artigo 171-A do Código Penal Brasileiro, além de uma série de outros crimes de estelionato em cúmulo material.
Segundo as investigações, desde o ano de 2019, o homem convencia investidores a aportar capital na sua empresa de investimentos sob o pretexto de que seus investimentos possuíam retornos consistentes, em torno de 3% a 4% ao mês. Entretanto, o homem, ao logo dos anos, recebeu mais de R$ 2,5 milhões e investiu apenas uma desprezível fração desse valor. Praticamente todos os clientes que investiram ficaram com prejuízos acima de 70% do capital investido, simplesmente porque o recurso não era, de fato, investido. O investigado, com o intuito de manter as vítimas confiantes, tinha o costume de enviar relatórios mensais de rentabilidade para elas, porém, todos esses documentos continham informações forjadas.
A investigação identificou dezenas de vítimas por todo o país, principalmente de São Paulo, Bahia, Goiás e Paraná, porém, acredita-se há outras vítimas para serem identificadas. Foram realizadas buscas tanto no escritório da empresa em Goiânia, montada com vários computadores apenas para passar a impressão aos clientes de que a empresa realmente existia e funcionava, porém, a empresa nunca teve nenhum empregado contratado.
Com as buscas ainda foram apreendidos um Fuzil T4, 33 munições calibre 556, três pistolas 9mm e mais 131 munições desse mesmo calibre. As armas possuem registro, porém, considerando que foram adquiridas com recursos oriundos de golpes, o juiz autorizou sua apreensão. Após ser preso, o homem confessou todos os crimes praticados, fornecendo seus extratos bancários e indicou algumas vítimas que ainda eram desconhecidas da investigação.
Fotos: Divulgação/PCGO
Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás