Coordenação de Trabalho da Senappen conhece boas práticas de reintegração social da DGPP

Integrantes realizam visita técnica na Seção Industrial do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, que emprega 270 custodiados

Servidores da Coordenação Nacional de Trabalho, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), iniciaram, nesta terça-feira (26/03), visitas técnicas às unidades prisionais geridas pela Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP). No primeiro dia, eles conheceram a Seção Industrial e a Casa de Prisão Provisória, ambas no Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia.

Os integrantes da Senappen, pasta ligada ao Ministério da Justiça, vieram a Goiás para conhecer as boas práticas de trabalho realizadas pela Polícia Penal na reintegração social dos custodiados. Por meio de chamamento público, quatro empresas privadas exploram formalmente a mão de obra carcerária dentro da Seção Industrial e atuam na produção de vestuário, especialmente de malharia. “Temos um modelo de trabalho que pode ser replicado em outros Estados do país”, revela Firmino José Alves, diretor-geral adjunto de Polícia Penal, que acompanhou os integrantes da Senappen. “Os apenados aprendem uma profissão, são devidamente remunerados pelas empresas e recebem uma nova chance para mudar de vida quando saírem do regime fechado”, emenda.

A Seção Industrial do Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia emprega 270 reeducandos em atividades laborais de costureiro (a), auxiliar de costura, operador de máquina de bordado, auxiliar de bordado, acabamentista, dobrador de roupas, passador, impressor serigráfico, auxiliar de estamparia, almoxarife, auxiliar de corte, cozinheiro (a), pedreiro, pintor e serralheiro.

Além das quatro empresas privadas, a Seção Industrial possui três oficinas da DGPP permanentes de trabalho e capacitação de mão de obra: marcenaria, serralheria e alfaiataria. Ano passado, as três oficinas, que empregam 40 reeducandos, alcançaram produção recorde: foram mais de 8 mil itens fabricados, com valor estimado de R$ 853 mil. Lembrando que os reeducandos que trabalham contam com o benefício da remição de pena: um dia de pena remido a cada três dias trabalhados, conforme determina a Lei de Execução Penal (LEP).

Goianápolis e Luziânia

Nesta quarta-feira (27/03), os integrantes da Senappen visitam a Unidade Prisional Regional de Goianápolis, que abriga apenados da comunidade LGBTQIAPN+, e a Unidade Prisional Regional Feminina de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, que foi classificada, ano passado, entre as 15 melhores unidades penitenciárias do país pela Senappen. A UPR foi reconhecida no quesito gestão qualificada de serviços penais.

Foto: Divulgação/DGPP

Diretoria-Geral de Polícia Penal – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

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