Forças de Segurança de Goiás elucidam morte de adolescente desaparecida em 2019

Preso indicou local onde estava a ossada da vítima

As forças de Segurança Pública de Goiás atuaram conjuntamente e solucionaram o caso da morte de Thaís Lara da Silva, de 13 anos, desaparecida desde 2019. A ossada dela foi localizada após o homem suspeito do crime indicar o local ao diretor da Central de Triagem do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, o policial penal Irleone Rodrigues de Oliveira, de maneira espontânea. Na sequência, o trabalho de investigação envolveu a Polícia Civil e a Polícia Técnico-Científica.

O caso de Thaís Lara tinha sido arquivado em 2020 e foi reaberto no ano passado após a prisão de Reidmar Silva pelo assassinato de Luana Marcelo. O caso de Thaís foi reaberto por conta da semelhança dos casos.

O suspeito Reidimar Silva já estava preso pela morte de Luana Marcelo, de 12 anos, e a polícia apurava se ele também teria assassinado Thaís Lara, informação que se confirmou após a análise de DNA na ossada encontrada. O superintendente de Polícia Técnico-Científica, Marcos Egberto, afirma que foi feita uma escavação minuciosa no local. “Foram localizados ossos e os peritos colocaram esses ossos ’em ordem’. Essa análise é necessária para saber se houve agressão, algum acidente, por exemplo. O que foi visto é que tinha essa secção, de corte mesmo no corpo, para depois esconder”, disse Marcos Egberto.

Para identificar Thaís Lara, a Polícia Científica de Goiás usou o material genético coletado a partir dos dentes dela e, a partir daí, foi feito o cruzamento de dados de material genético no Banco de Perfis Genéticos, comparando com material genético de familiares.

A delegada Ana Paula Machado, titular do Grupo de Investigação de Desaparecidos da Polícia Civil de Goiás informou que a vítima Thaís esteve de fato na casa de Reidimar no dia 28/08/2019, e o próprio autor informou que ela buscava pelo filho dele. “Reidimar informou que estava drogado na data e ela fez um questionamento para ela. Ela perguntou se era verdade o que todos diziam no bairro, de que ele era estuprador. Após dizer isso, ele afirma que sentiu muita raiva e que asfixiou a vítima”, complementa Ana Paula Machado. O corpo da vítima foi colocado em uma fossa desativada e foi colocado fogo no local. A delegada disse ainda que não é possível informar se houve estupro, pois, foram encontrados apenas os ossos da vítima.

Fotos: Divulgação Polícia Civil / DGAP 

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