21 profissionais da segurança pública se formam no II Curso de Inteligência Prisional (CIP)

Mais de 200 horas/aula foram ministradas durante a capacitação. A partir de agora, os formandos podem compor a rede de inteligência da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)

O II Curso de Inteligência Prisional (CIP) foi concluído na manhã desta quarta-feira (30) e teve como resultado a formação de 21 integrantes de forças da segurança pública de Goiás (polícias Penal, Militar e Científica). A cerimônia de encerramento aconteceu na Secretaria do Tribunal de Contas da União no Estado de Goiás, em Goiânia.

O curso foi organizado pela Gerência de Inteligência da Polícia Penal. Durante 25 dias, os alunos foram instruídos sobre funções específicas da atividade de inteligência prisional, ações referentes à segurança pública e ao sistema penitenciário, fundamentos que norteiam estes conhecimentos, estudos sobre organizações criminosas, além de exercícios de contrainteligência, operações e ferramentas.

A duração do curso foi de 210 horas/aula e a capacitação teve o corpo docente formado por policiais penais de Goiás, bem como instrutores de forças coirmãs de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

Com a capacitação integralizada, os profissionais se tornam aptos a compor a rede de inteligência da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e da Secretaria de Estado da Segurança Pública. As orientações ministradas na instrução têm como objetivo formar agentes de inteligência que estejam nas Coordenações Regionais Prisionais de todo o Estado. Isso possibilita a criação de núcleos de inteligência para a análise de dados e produção continuada de conhecimentos.

Os concluintes posicionados nos três primeiros lugares receberam homenagens. Autoridades presentes na cerimônia também foram agraciadas pelos formandos.

O formando e policial penal Roberto Luís Lourenço da Silva ressaltou a valorização aos servidores que é dada pela atual gestão da Polícia Penal. “Capacitação, maturidade e visão estratégica” foram algumas das características da Administração Penitenciária que o formando destacou, em especial para a organização do curso. “A visão técnica e a visão estratégica são fundamentais para reconhecer a importância da inteligência, principalmente para nós, operadores do sistema penitenciário”, conclui.

Segundo o diretor de Inteligência do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Álvaro Portel, o crime não tem fronteiras e a segurança também não pode ter. O diretor relembrou a ocorrência de encontros de cunho nacional para discutir e aprofundar tópicos, com o intuito de “integrar as agências de inteligência com responsabilidade e segurança”. “Quando verificamos que, para uma área específica, foi necessário um empenho tão grande dos colegas da Polícia Penal de Goiás, este curso que eleva o nome do próprio sistema penitenciário. Estamos avançando bastante”, pontuou Álvaro.

O diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, destacou a evolução da Polícia Penal de Goiás e os impactos disso na segurança pública. “O compromisso pelo aprendizado e por colocá-lo em prática superam as dificuldades que existiram durante o curso. Tive a oportunidade de participar do primeiro CIP e sei que precisamos formar pessoas que tenham condições de subsidiar e analisar informações. A realização deste curso é mais um indicativo de que estamos no caminho certo.”

Foto: DGAP

Comunicação Setorial DGAP – Polícia Penal – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

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