Operação Delegado Fake prende grupo que usou nome do Delegado-Geral da PCGO para praticar extorsões
O golpe
As vítimas recebiam contato do suspeito por meio de redes sociais diversas. O criminoso se apresentava como uma mulher e, depois do primeiro contato, enviava imagens de nudez, se passando pela jovem. Depois disso, um homem se apresentava como pai da então jovem e informava à vítima que iria à delegacia denunciar os fatos, já que sua filha seria menor de idade.
Momentos depois, uma outra pessoa fazia contato com a vítima informando ser o delegado que investigava o caso e, para “resolver” a situação do inquérito e evitar a prisão, exigia valores. Coagida, a vítima transferia os valores. Os criminosos, tamanha audácia, chegaram a usar o nome e fotos do Delegado-Geral da Polícia Civil de Goiás, Alexandre Lourenço, se passando pela autoridade para praticar as extorsões.
Os investigados poderão responder por diversas extorsões majoradas, crime cuja pena chega a 10 anos de reclusão; associação criminosa, com pena de até 3 anos; falsa identidade com pena de até um 1 ano; e, eventualmente, poderão responder por lavagem de capitais, cuja pena chega a 10 anos. A operação contou com 60 policiais e foi realizada pela Polícia Civil de Goiás em parceria com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que prestou apoio fundamental nas diligências operacionais.
Divisão de Comunicação da Polícia Civil – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás