PCGO prende três suspeitos de venda fraudulenta de lotes em Goiânia

Suspeitos usavam documentos falsos para tentar vender lotes de terceiros. Vítima chegou a pagar R$ 390 mil por terreno no Jardim América, em Goiânia. Golpe foi descoberto ao tentar registrar o imóvel em cartório.

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – GREF/DEIC cumpriu 03 mandados de prisão temporária e 03 mandados de busca e apreensão em desfavor de uma mulher e dois homens suspeitos de integrarem uma associação criminosa especializada na venda fraudulenta de lotes situados nesta capital.

Segundo as investigações, os suspeitos teriam vendido dois lotes de forma fraudulenta, um no Jardim América e outro na Vila Rosa, em Goiânia. Pelo primeiro lote, cobraram cerca de R$ 700 mil. A vítima chegou a pagar R$ 390 mil, mediante transferência bancária, entrega de veículos e negociando até mesmo uma casa. Ao se dirigir ao cartório para registrar os bens, o homem que já havia pago pelo lote foi informado que se tratava de uma fraude.

Após descobrir o golpe, a vítima procurou os suspeitos. Estes, por sua vez, tentaram vender um outro lote para o comprador, este último na Vila Rosa, em Goiânia. De posse de uma procuração falsa, os suspeitos tentaram fazer o negócio, entretanto, a vítima conseguiu entrar em contato com a real proprietária do imóvel e não efetuou qualquer pagamento.

Meses depois de tais fatos, GERALDO foi preso em flagrante delito na cidade de Aparecida de Goiânia, ocasião na qual tentava comercializar esse mesmo lote situado na Vila Rosa para outra pessoa, também utilizando de documentação ideologicamente falsa. Diante de tais informações, foi representado ao Poder Judiciário pela decretação das medidas cautelares, que, depois de cumpridas, resultaram em importantes indícios para a conclusão das investigações.

Com a prisão dos suspeitos, estes poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato e uso de documento falso, infrações penais que, somadas, podem alcançar o patamar de 14 anos de reclusão.

A imagem e qualificação dos investigados foram divulgadas em decorrência da primazia do interesse público sobre o particular, pois possibilitará o reconhecimento por parte de outras vítimas ainda não identificadas, conforme os ditames da Lei 13.869/2019 e Portaria nº. 02/2020 – PCGO.

Fotos: Divulgação Polícia Civil

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo