Um prédio foi construído, além da reforma de duas alas do antigo bloco, sala de monitoramento, alojamentos, administrativo e construção de muro

A nova estrutura da Unidade Prisional Regional de Porangatu foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (25), no Norte goiano, pelo Governo do Estado. Um novo prédio foi construído, além da reforma de duas alas do antigo bloco, sala de monitoramento, alojamentos, administrativo e construção de muro. O investimento do Conselho da Comunidade da Execução Penal, em parceria com o Poder Judiciário e Ministério Público, alcançou aproximadamente R$ 2,5 milhões.

“A parceria do poder público com os demais poderes e a sociedade é imprescindível para continuarmos reduzindo a criminalidade em Goiás. Essa obra, com certeza, vai trazer mais conforto aos servidores penitenciários, uma execução penal mais adequada aos detentos e segurança para a população”, afirma o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires.

O novo prédio é composto por quatro novas alas, quatro pátios para banho de sol, oito celas, um módulo de respeito, quatro novos banheiros, uma sala para o cartório, um parlatório, sala de enfermagem e atendimento médico, cozinha/refeitório, um galpão com mais de 200 metros quadrados, sala para o body scan e uma sala para a recepção.

Para o diretor do presídio, Ailton Guerra, a reforma e ampliação da UPR de Porangatu será continuada. “Temos planos para, em breve, construir uma sala de aula mais ampla, ampliar o módulo de respeito e instalar alguma empresa na unidade para colocarmos presos reclusos no trabalho.”

A obra contou com a mão de obra carcerária de 16 detentos do próprio presídio. Eles serão beneficiados com a remição da pena por tempo de trabalho, conforme determina a Lei de Execução Penal.

Retomada

A reforma e ampliação da UPR de Porangatu teve início em 2013. No entanto, três anos depois, foi paralisada pelo governo anterior. A retomada só ocorreu em janeiro de 2020, por meio da nova gestão da unidade prisional e do Conselho da Comunidade da Execução Penal.

“A unidade sofria com superlotação das celas, os presos não tinham disciplina, se rebelavam e se amotinavam. Não havia aplicação do POP (Procedimento Operacional Padrão) da Polícia Penal. Quando assumi, fizemos reuniões com o Judiciário, Ministério Público, forças de segurança e Conselho da Comunidade para buscarmos alternativas para resolver o problema. Eles abraçaram nossa causa e colocamos a unidade em ordem, especialmente pela retomada das obras”, explica Ailton Guerra.

A UPR de Porangatu tem hoje, no total, 24 celas e 185 detentos. Desde janeiro de 2020 a unidade nunca mais registrou rebeliões, motins ou fugas.

Diretoria-Geral de Administração Penitenciária ( DGAP)
Comunicação Setorial