Polícia Civil apreende 42 botijões de gás em depósito clandestino

Apreensão faz parte da Operação Crepitus, que tem como foco o combate à aquisição, revenda e distribuição de gás ou outros derivados de petróleo. Dois mandados judiciais foram cumpridos na nova etapa da ação.

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia e Trindade, em uma nova etapa da Operação Crepitus, realizada na manhã desta terça-feira (18/05). A ação investiga a revenda clandestina de botijões de gás em estabelecimentos comerciais. Durante o cumprimento de mandados, 42 botijões foram apreendidos.

Durante a operação, realizada de forma conjunta com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), uma revenda clandestina de gás GLP foi fechada.  Os objetos apreendidos na ação foram encontrados no local, que funcionava de maneira irregular. “Não tinha autorização nem do Corpo de Bombeiros e nem da Agência Nacional do Petróleo. Os botijões foram retirados e depositados em um distribuidor autorizado. O dono não estava no local”, informou o delegado Rodrigo Godinho.

O responsável pelo estabelecimento também é investigado pela Polícia Civil, por supostamente contratar um adolescente para realizar as entregas.  “Situação que colocava em risco tanto esse menor de idade como a sociedade de maneira geral, tendo em vista que é um crime previsto no Código Brasileiro de Trânsito”, destacou. O segundo local, alvo da investigação, funcionava em Trindade, com a venda ilegal de botijões de gás.

“O depósito foi desativado há pouco tempo, tendo em vista que houve uma suspensão das operações no período crítico da pandemia. No entanto, também foi instaurado inquérito policial e ele será intimado para comparecer a delegacia, explicando porque fez esse comércio ilegal no início do ano”, disse. “São pessoas distintas e não tem nenhuma relação entre elas”, destacou.

Ainda segundo o delegado, a aquisição, revenda e distribuição de gás ou outros derivados de petróleo traz grandes riscos de explosão e configura crime contra o consumidor. “Botijões vazios são até mais perigosos que os cheios, tendo em vista que a válvula já foi rompida. Então ele emite uma quantidade daquele gás que fica no botijão. Para o consumidor, o problema é que ele adquire um produto que ele não sabe aferir o peso que ele paga, ou seja, ele não sabe se ali tem 13 kg”, ressaltou.

O suspeito responsável pelo depósito em Aparecida de Goiânia irá responder no inquérito policial por crime contra a ordem econômica e sistema de estocagem de combustíveis, e também por fornecer veículo automotor a pessoa não habilitada. Somadas, as penas podem ultrapassar 5 anos de prisão.

Secretaria de Estado da Segurança Pública – Governo de Goiás

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