Polícia Civil cumpre mandados contra suspeitos de homicídio, em Abadia de Goiás

Investigação mostrou que jovem teria sido morto por engano. Suspeitos deverão responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A Polícia Civil de Goiás cumpriu na manhã desta terça-feira (2/03) três mandados de prisão temporária, um de internação provisória e quatro de busca e apreensão, durante a Operação Iniuriam Scopum (alvo errado). A ação apura o homicídio de um jovem, de 21 anos, em Abadia de Goiás, região metropolitana de Goiânia. O crime aconteceu no dia 11 de fevereiro deste ano. No decorrer da apuração, os policiais descobriram que a vítima foi assassinada por engano, no lugar do irmão, que teria possível envolvimento com o tráfico de drogas.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Arthur Fleury, os suspeitos invadiram a casa do jovem e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. “Um ficou no carro e outros três foram na casa, um deles com uma pistola e outro com um revólver. Ele foi morto na frente da esposa e da filha, de seis meses de idade. Não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade, era trabalhador”, informou.

Durante a investigação, as equipes identificaram os indivíduos, de 27, 22 e 20 anos, além do adolescente, de 17. Os suspeitos seriam integrantes de uma facção criminosa e possuíam diversas passagens, incluindo por roubo, tráfico e receptação. Um deles cumpria pena no regime semiaberto e era monitorado por tornozeleira eletrônica. Os três homens foram presos durante a operação e o jovem foi apreendido.

As buscas foram realizadas em endereços ligados aos investigados. As diligências resultaram na apreensão do veículo utilizado no dia do crime, uma arma de fogo, 67 munições, insumos usados na produção de entorpecentes e aproximadamente R$5.000,00 em espécie. “Agora, com a prisão dos envolvidos, teremos 30 dias para terminar o inquérito e conseguir solucionar a real motivação e os desdobramentos dessa investigação”, afirmou.

Os envolvidos deverão responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena pode chegar a 30 anos de reclusão.

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