Força-tarefa: PC e PM prendem suspeitos de homicídio menos de 24 horas após o crime

Crime ocorreu na última sexta-feira, dia 2, no Setor Norte Ferroviário, na capital. Ao todo, quatro envolvidos no assassinato foram detidos.

Uma força tarefa criada, com equipes das Polícias Civil e Militar de Goiás, resultou na prisão de quatro suspeitos de participação em um homicídio, menos de 24 horas após o crime. O caso foi registrado na última sexta-feira (2/10), dentro de uma galeria na região da Rua 44, no setor Norte Ferroviário, em Goiânia. Na ocasião, um lojista, de 32 anos, foi morto após ser atingido por dois tiros. O suspeito teria se aproximado em uma motocicleta e efetuado os disparos de arma de fogo.

Logo após o crime, que foi registrado por câmeras de segurança, as equipes policiais iniciaram as diligências, para localizar e deter o possível autor e as demais pessoas envolvidas no assassinato. De acordo com o tenente da Rotam, Vorigues Messias Junior, a primeira prisão foi de uma mulher, que teria oferecido sua casa para a associação criminosa. No local, os indivíduos teriam se reunido e posteriormente, colocado em prática o homicídio. A mulher seria a esposa do principal suspeito do crime.

“Ela afirmou que ele saiu de casa com um revólver, entrou no veículo e desceu até a região para cometer o assassinato”, afirmou. Já o possível autor foi preso logo em seguida, ainda no trabalho. “Ele trabalha em uma empresa na região do Guanabara, cometeu o crime no seu horário de almoço, voltou para o trabalho e nós conseguimos efetuar a prisão lá onde ele estava trabalhando”, pontuou.

As outras duas mulheres presas, suspeitas de participação no crime, são de São Paulo e estavam em Goiás há pouco tempo. Uma delas teria chegado a Goiânia há cerca de um mês e a outra há uma semana. Ainda no final de semana, o Poder Judiciário converteu três das prisões em flagrante para preventivas. Para uma das mulheres detidas foi concedida prisão domiciliar em razão de gravidez. Segundo a delegada Rafaela Azzi, da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), o crime foi premeditado e estava sendo planejado há mais de um ano. O motivo seria uma rixa pessoal entre o possível autor dos disparos e a vítima.

“Houve um desentendimento entre eles (vítima e autor), alguns anos atrás. A causa é antiga, mas já existiram outras situações, que resultaram agora nesse homicídio praticado. Já tinha todo um histórico de analisar a vida da vítima. Inclusive, como foram quatro prisões, é um planejamento que envolveu a execução de outras pessoas. Há um tempo maior eles já vinham orquestrando esse plano criminoso e esquadrinhando a participação de cada um dos envolvidos”, informou.

O principal suspeito do crime já possuía diversas passagens, por tráfico de drogas, roubo, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Ainda segundo a delegada, o descobrimento dos indivíduos envolvidos foi possível por meio de câmeras da região. “Por ser uma região tão movimentada, contamos com muitos monitoramentos, câmeras, imagens e isso foi fundamental para a investigação preliminar que foi desenvolvida”, afirmou. Os suspeitos deverão responder agora pelo crime de homicídio.

A apuração policial deverá continuar, já que existe a suspeita de participação de outras pessoas no assassinato, como afirmou o delegado da DIH, Francisco Costa. “Já temos bastantes elementos que comprovam o envolvimento dessas quatro pessoas presas com o crime, mas iremos realizar outras diligências, oitivas de outras testemunhas, imagens que a gente pegou no local. Existe a possibilidade de participação de outras pessoas, por isso estamos preservando o sigilo da investigação”, explicou. A previsão é de que o inquérito policial seja concluído nos próximos 10 dias.

Para a delegada Rafaela Azzi, a prisão dos quatro suspeitos, em um período tão curto de tempo, foi possível graças ao trabalho integrado das forças de segurança do estado. “Se não fosse essa somatória de energias, o trabalho em conjunto, sem vaidade, o compartilhamento de informações, o levantamento no local dos fatos, a preservação desse local de crime, o trabalho não teria resposta tão rápida como teve. Menos de 24 horas depois as pessoas envolvidas já estavam presas”, ponderou.

A importância da importância da ação conjunta também foi lembrada pelo Coronel Edson Ferreira Moura, comandante do Comando do Policiamento da Capital (CPC), da PM. “A integração é uma tônica dessa gestão, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil e o bom resultado dessa operação foi fruto disso. Essa integração resulta em serviço de qualidade, de excelência e com rapidez para a população goiana”, afirmou.

Comunicação Setorial
Secretaria de Segurança Pública
(62) 3201-1027

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo