Operação Falsare: Polícia Civil apreende roupas e calçados pirateados

Produtos foram encontrados em dois galpões e em uma loja, localizados em Goiânia. Os colaboradores e proprietários poderão agora responder por crimes contra as relações de consumo e sonegação fiscal.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon), deflagrou nesta quarta-feira (30/09) a Operação Falsare, contra a pirataria. Durante a ação, foram apreendidos aproximadamente 3.500 pares de calçados e 3.000 peças de roupas, todos falsificados.

A investigação teve início após uma denúncia, que informava sobre a comercialização de tênis contrafeitos, em um depósito localizado na região da Rua 44, em Goiânia. Segundo o delegado Rodrigo Godinho, titular da Decon, com o andamento da apuração, os policiais descobriram outros dois locais, onde eram vendidos produtos irregulares.

“Solicitei aos policiais que diligenciassem até o local e comprovassem a denúncia. Isso foi feito, só que durante a investigação, os policiais descobriram que além desse depósito denunciado, havia outro, até com um nome muito parecido das empresas. Também, em uma galeria, havia o comércio de roupas falsificadas”, afirmou.

A peças apreendidas levavam o nome de marcas famosas. Diante dos indícios de crimes contra as relações de consumo, os colaboradores foram ouvidos na Delegacia, assim como os proprietários das empresas. “Eles confirmaram que os produtos eram falsificados”, pontuou. Os suspeitos poderão responder ainda por outros crimes, como de sonegação fiscal.

Os produtos apreendidos serão agora enviados para o Instituto de Criminalística, para a realização de exame pericial de autenticidade. “Não foi possível realizar a prisão em flagrante, porque há necessidade de comprovação da falsidade do material, através de um laudo pericial, o que não foi possível de forma imediata”, explicou o delegado.

As investigações devem continuar, para apurara a possível participação de outras pessoas no esquema de vendas. A Polícia irá investigar ainda a origem dos produtos. A suspeita é de que eles tenham sido fabricados em São Paulo e trazidos para a capital.

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