A polícia acredita que o crime tenha sido motivado pela ingestão de bebida alcoólica.

A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta quinta-feira (24/09) um homem, de 35 anos, suspeito de ter matado o próprio pai a pauladas, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. O crime ocorreu há cerca de quatro meses. Após o assassinato, o homem ainda escondeu o corpo em uma mata de difícil acesso, no interior de uma fazenda da cidade.

Segundo o delegado Francisco Costa, o caso chegou ao conhecimento dos policiais da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), após a denúncia de outro filho da vítima. “Na quarta-feira a gente foi procurado por esse outro filho, que noticiou o desaparecimento do pai e disse que a última pessoa que tinha sido vista com ele, seria esse investigado”, afirmou.

As equipes então iniciaram diversas diligências, conseguindo localizar e prender o homem no setor São Judas Tadeu, em Goiânia. Aos policiais, o suspeito confessou o crime. “Disse que realmente matou o pai e que havia jogado o corpo em um córrego, na fazendo onde eles estavam trabalhando, em Santo Antônio, inclusive levou a gente até lá, onde a gente localizou o corpo”, pontuou.

O homem alegou que estava ingerindo bebida alcoólica com o pai, quando os dois iniciaram uma discussão. Com isso, ele teria começado uma série de agressões contra a vítima, utilizando um  pedaço de pau. Depois que o pai morreu, o homem se deitou e foi dormir. Para o delegado Francisco Costa, o crime foi motivado pela embriaguez. “A gente acredita que tenha sido um crime de momento. Ele tinha ingerido bebida alcoólica e no calor da discussão, cometeu o crime. Até porque não há histórico de agressão ou desavença com o pai”, explicou.

Após o homicídio, o indivíduo voltou a vida normalmente. Segundo o delegado, ele informava aos familiares que o pai havia pegado carona e fugido da cidade com uma mulher. O suspeito, que foi encaminhado à Delegacia de Capturas, deverá responder pelos crimes de ocultação de cadáver e por homicídio, com pena que pode chegar a 33 anos de reclusão.

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