Polícia Civil prende dois suspeitos de falsificar e revender cateteres para hospitais

Ocorrência foi realizada em depósito de Aparecida de Goiânia, onde foram apreendidas dezenas de caixas de produtos impróprios para a venda

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da 5ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Aparecida de Goiânia, prendeu duas pessoas em flagrante, nesta segunda-feira (8/6), suspeitas de falsificar e revender cateteres para hospitais. A investigação começou na última sexta-feira (5), quando denúncias foram repassadas por representante de uma empresa que vende cateter para hemodiálise.

Segundo a denúncia, havia uma outra empresa em Aparecida de Goiânia vendendo cateteres falsificados com o nome da empresa denunciante. A empresa denunciante chegou, ainda, a comprar dois cateteres da empresa de Aparecida, suspeita de falsificar o produto, e fez ainda uma auditoria interna para comprovar que o material não era original.

Após as investigações, os policiais civis da 5ª DDP de Aparecida apuraram a empresa suspeita de fabricação de produtos falsificados e abordaram as pessoas que trabalham no local, constatando lá funcionava um grande depósito de medicação clandestina, com diversos medicamentos armazenados e sendo revendidos sem autorização dos órgãos sanitários e de regularização comercial. A Polícia Civil junto a Vigilância Sanitária municipal e a Polícia Técnico-Científica, então, constataram que os cateteres armazenados e revendidos por essa empresa realmente eram falsos.

Cerca de 26 caixas do produto falsificado, totalizando 300 cateteres e dezenas de medicamentos, foram apreendidos. Segundo as autoridades, a falsificação era grosseira, com embalagem diferente, qualidade muito inferior ao material original. Além disso, a investigação deu conta de que uma empresa de Aparecida de Goiânia deixou de fabricar o produto em 2017 e o descartou, fazendo com que representantes das empresas investigadas resolvessem falsificar os cateteres, usando, porém, a logomarca de uma empresa de renome na área de produtos hospitalares, simulando que os produtos estavam dentro do prazo de validade, além de vendê-los a vários hospitais goianos.

Os dois sócios proprietários foram conduzidos à delegacia, presos em flagrante pelos crimes contra o consumidor e por adulteração de medicamentos. Em caso de condenação, os suspeitos podem pegar mais de 15 anos de prisão. As empresas foram interditadas pelos órgãos sanitários.

Comunicação Setorial
Secretaria de Segurança Pública
(62) 3201-1027

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo