Integração entre Polícia Civil e DGAP desarticula quadrilha envolvida em homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Grupo ostentava vida de luxo. Oito pessoas foram presas, entre elas, um detento
que cumpre pena na Penitenciária Odenir Guimarães

Operação integrada entre a Polícia Civil e a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) desarticulou nesta terça-feira (19/02), uma associação criminosa suspeita de envolvimento com homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, em Goiânia. Oito pessoas foram presas.

A quadrilha era comandada por Jaeldson Alves de Souza – mais conhecido como “Duque” -, detido no Complexo Prisional de Aparecida por ter tentado matar um agente da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). Conforme apurado, o detento também integra uma facção criminosa.

Entre os presos, está a Mãe de Jaeldson, Elza Pires de Oliveira, responsável pela lavagem do dinheiro das atividades criminosas do filho. O irmão dele, Denieldson Alves de Souza, e a cunhada, Rafaela Campos de Morais, além do casal Raylon Freitas Rios e Pâmela Cristina Braga, atuavam no tráfico de drogas. Marcelino Coelho da Costa Neto guardava armas de fogo. Ênio de Almeida também foi detido.

De acordo com as investigações, Jaeldson comandava o tráfico de entorpecentes na região da Vila Canaã, em Goiânia. Diversos homicídios registrados na área foram cometidos pelo grupo criminoso em acertos de contas e disputas por territórios.

Na operação desta terça-feira, foram apreendidos dinheiro, armas de fogo, carregadores, munições, celulares e um kit que transforma a pistola em submetralhadora. “É um armamento que chama a atenção” afirma o delegado Thiago Martimiano.

Segundo apurado pela Polícia Civil, somente a mãe de Jaeldson era responsável por movimentar cerca de R$ 200 mil por mês. Ela tinha uma loja de materiais de construção de fachada no interior do Estado. Com o dinheiro do tráfico, a quadrilha também adquiriu uma fazenda e duas casas. “A vida dos suspeitos tinha um padrão de luxo acima do comum”, destaca o delegado.

Integração
Além do trabalho executado pela Polícia Civil, por meio do Grupo Antisequestro (GAS) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) -, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária realizou ações de inteligência, além de revistas e vistorias em celas da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), onde Jaeldson cumpre pena.

Mais de 270 servidores da DGAP, entre agentes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), Grupo de Intervenções Táticas (GIT), da POG e da 1ª Regional Prisional Metropolitana, participaram dos procedimentos no Complexo Prisional.

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