Polícia Científica de Goiás destaca aumento expressivos nas coletas de DNA

Comparando com o último trimestre do ano passado a instituição apresentou um aumento de 238,5% nas inserções de DNAs de condenados, que antes eram 283 em 2023

O trabalho de perícia criminal desenvolvido pela Polícia Científica do Estado de Goiás foi destaque na última segunda-feira (14/10), e apresentou resultados expressivos em seu balanço de ações, revelando um aumento de 18,04% na eficiência das perícias criminais no terceiro trimestre de 2024. Entre julho e setembro deste ano, a instituição registrou um total de 28.465 perícias, em comparação com 24.114 no mesmo período de 2023.

O superintendente técnico da Polícia Científica, Ricardo Matos, enfatizou que esse crescimento na produtividade não apenas beneficia a instituição, mas também a Polícia Civil, que é a principal destinatária dos laudos periciais. “O incremento de 18,04% em perícias, tanto em locais de crime quanto em análises laboratoriais — como DNA e identificação de drogas — assegura uma maior eficiência nas investigações policiais no estado”, destacou Matos.

Além disso, a medicina legal também apresentou avanços significativos. Em 2024, foram atendidos 17.078 procedimentos, um aumento de 5,58% em relação aos 16.176 realizados em 2023.

O superintendente Ricardo Matos ressaltou ainda, a importância da coleta de perfis genéticos, destacando que Goiás alcançou o 1º lugar nacional em inserções de perfis genéticos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, com 3.612 amostras. “O Banco de Perfis Genéticos é uma das ferramentas mais poderosas de investigação que possuímos. Desde que assumimos, aumentamos as amostras de 12 mil para cerca de 18 mil. Comparando com o último trimestre do ano passado, houve um aumento de 238,5% nas inserções de DNAs de condenados, que antes eram 283 em 2023”, explicou.

O superintendente também atribuiu essa ampliação à colaboração com a Polícia Penal. “Nossas equipes, tanto da capital quanto das 22 unidades regionais, têm realizado um trabalho integrado nas unidades de Polícia Penal, o que possibilitou a coleta de materiais genéticos para abastecer nosso banco de dados, essencial para investigações de crimes sexuais, patrimoniais e homicídios”, afirmou.

Por fim, o superintendente destacou os investimentos realizados na revitalização do Instituto de Criminalística da capital, reforçando o compromisso da Polícia Científica em melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados à comunidade.

Foto: Divulgação/SPTC

Comunicação Setorial – Secretaria de Segurança Pública – Governo de Goiás

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