Vila Cultural Cora Coralina sedia curso “Tradição, grafismos, curadoria e expografia dos bancos indígenas do Brasil”

Workshop é gratuito e será realizado entre os dias 13 e 17 de maio. Foco é refletir sobre os processos de curadoria e expografia tendo a arte ancestral como ponto de partida

Danilo Garcia, curador e produtor executivo da Coleção BEÏ

Discutir a arte dos povos originários na contemporaneidade. É o que propõe o curso “Tradição, grafismos, curadoria e expografia dos bancos indígenas do Brasil”, com o doutor em Artes Visuais Danilo Garcia, curador e produtor executivo da Coleção BEÏ. As aulas serão na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), de segunda a sexta-feira (13 a 17/05).

O workshop é gratuito, presencial e com duração de 20 horas. Serão duas turmas, uma matutina (8h30 às 12h30) e outra vespertina (14h às 18h). Os públicos-alvo são todos aqueles que tenham interesse nas temáticas em torno da coleção BEÏ e das artes indígenas. As inscrições devem ser feitas pelo link https://bit.ly/3QsM0yM

O curso faz parte da programação da mostra “Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos”, em cartaz na Vila Cultura até 26 de maio. De acordo com Danilo Garcia, os participantes terão acesso a conhecimentos sobre a tradição, o que são os bancos, como são feitos e como são feitas as escolhas para participar da exposição. “Esse aluno também terá contato com os mecanismos de realizar uma curadoria e uma expografia, poderá aplicar isso na sua própria obra, no caso ele seja um artista, ou para outros artistas, porque o curso vai ter os bancos indígenas do Brasil como ponto de partida”, explica Danilo Garcia, que também é mestre  e graduação em Artes Visuais, do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e desenvolve pesquisas sobre instalações, arte pública e curadorias.

Grafismo de arte indígena

Mayaware Mehinako, da aldeia Kaupüna – Terra Indígena Xingu (MT)

Entre os dias 15 e 17, Mayaware Mehinako, da aldeia Kaupüna – Terra Indígena Xingu (MT), falará aos alunos sobre os grafismos indígenas. Mayaware é professor, graduado em Línguas, Artes, Literaturas e também artista de designer estético de madeira. “Irei falar sobre o grafismo de arte indígena, quais são os significados desses grafismos, em que momento que são usados, para que servem, quais são os símbolos de grafismos tradicionais do povo Mehinako e também do povo do Alto Xingu; sobre as técnicas das tintas, quais são as receitas, tudo mais”, detalha Mayaware.

Mayaware Mehinako foi premiado pela Casa Vogue como artista e é fundador e ex-presidente do Instituto de Arte Indígena Brasileira Xepi. “Também irei discorrer sobre a situação de como é que é a arte indígena, quais são os desafios, quais são as importâncias da visibilidade e reconhecimento da arte criada por indígenas e como é que a gente está chegando no nível da exposição internacional e nacional, geração de renda dessa arte”, informa o artista.

Serviço:
Curso “Tradição, grafismos, curadoria e expografia dos bancos indígenas do Brasil”
Data: De 13 a 17/05
Horário: Das 8h30 às 12h30  ou das 14h às 18h
Local: Vila Cultural Cora Coralina
Endereço: R. 3, s/n – St. Central, Goiânia – GO, 74175-120
Telefone: (62) 3201-9863

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo