“Buscamos diálogo com a sociedade na 3ª Conferência de Cultura”, diz Décio Coutinho


Dialogar com a sociedade é a intenção da 3ª Conferência de Cultura de Goiás, que se realiza nos dias 18 e 19 de outubro

Está sendo realizada no Centro Cultural Oscar Niemeyer, nesta sexta-feira, 18, e no sábado, 19, a 3ª Conferência de Cultura de Goiás. O encontro tem como obejtivo principal debater o Sistema Estadual de Cultura e finalizar o Plano Estadual de Cultura, que vai definir os rumos das ações culturais do Estado nos próximos dez anos.

“A Conferência é o momento de maior interação com a sociedade”, afirma Décio Coutinho, Superintendente Executivo da Secult. Para Coutinho a Conferência vai alinhar as discussões e o trabalho realizados em Goiás com as propostas do Sistema Nacional de Cultura. Os delegados eleitos nas conferências municipais, as pessoas que trabalham com cultura e participaram das diversas conferências setoriais, além dos cidadãos interessados na área vão poder debater o futuro da Cultura no estado até 2023.

“As 32 propostas que serão levadas à Conferência Nacional de Cultura que será realizada em Brasília no próximo mês são o resultado de mais de dois anos de muito trabalho na construção do Plano Estadual de Cultura”, explica Décio. Ele diz que é um processo de diálogo que começou com o projeto Agepel Itinerante, Conferências Setoriais, Municipais e a Estadual em 2012.

Para Décio, o sistema estadual de Cultura quebra o isolamento de quem faz cultura em Goiás. “Aquele artesão do interior já sabe o caminho que tem que percorrer, já sabe com quem falar e buscar ajuda para resolver o seu problema ou melhorar o que já existe na sua cidade.” Para o superintendente, os cursos, fóruns e as conferências municipais os ajudaram a perceber isso. O maior resultado desses dois anos de trabalho é o processo”, comemora.

Para Décio Coutinho as políticas públicas devem obrigatoriamente envolver a sociedade. Segundo o superintendente, Goiás já é referência nacional em Cultura: “Estamos presentes nas comissões organizadoras dos eventos nacionais, participamos de curadorias e estamos presentes não só no MinC, mas nos diversos ambientes de deliberação das políticas culturais no Brasil. Deixamos de ser um Estado que não queria se envolver em Cultura para ser um dos mais atuantes e viramos referência nacional”.

“O Secretário Gilvane Felipe entende que é importante participar do Sistema Nacional de Cultura”, afirma. Para o superintendente, o Sistema Estadual de Cultura é o grande legado dessa gestão, que conseguiu implantar cursos no Pronatec, aperfeiçoou a Lei Goyazes e o Fundo Estadual de Cultura. “Pela primeira vez estamos conseguindo estabelecer uma Política de Estado para a área Cultural em Goiás”, finaliza.

Governo na palma da mão

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