Encontro no TCE-GO busca aprimorar controle dos recursos públicos

Governador faz pronunciamento durante encontro no TCE

Ao participar de encontro no Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) em que o órgão realizou apresentação das decisões mais relevantes proferidas no biênio 2017/2018, o governador Ronaldo Caiado destacou que o objetivo da gestão é melhorar seus instrumentos de controle e a própria utilização dos recursos públicos. “Fiz questão de estar aqui para ouvir, aprender, buscar a sugestões e orientações. Também para exigir do meu secretariado o cumprimento explícito do que foi deliberado como regra para a boa aplicação do dinheiro público”, afirmou o governador.

A realização do encontro foi definida em visita à Casa Civil do presidente do TCE, Celmar Rech, no último mês, e a reunião teve o objetivo de evitar a repetição de falhas cometidas na gestão anterior, ajustando o trabalho conjunto em questões fiscais. “É o primeiro ato que o Tribunal, de forma preventiva, traz para a nova gestão para evitar esses erros contumazes que aconteceram e que, sem sombra de dúvidas, geraram muitos prejuízos ao cidadão goiano”, disse secretário da Casa Civil, Anderson Máximo.

Além de providências que já foram implantadas, como as medidas do Programa de Compliance Público e a análise dos relatórios das incongruências, o TCE apontou novas metodologias e caminhos a serem seguidos pela gestão. “Grande parte do primeiro escalão, bem como secretários e presidentes de autarquias estiveram aqui para estudar e aprender com todos os problemas que aconteceram em gestões passadas relativos aos procedimentos de licitações, às prestações de conta e à questão de pessoal. É uma questão de maturidade, transparência, austeridade, respeito ao erário”, disse o secretário.

Entre os principais pontos destacados no encontro que precisam ser reavaliados, Anderson Máximo ressaltou a atribuição de despesas com pessoal.  “Temos a Emenda Constitucional 55, que retira do cálculo de despesa de pessoal valores gastos com Imposto de Renda e pagamentos a inativos. É preciso cuidado por parte de nossos técnicos do Executivo ao emitir relatórios, porque a Secretaria do Tesouro Nacional entende que essa forma de cálculo está equivocada” afirmou o secretário.

Governo na palma da mão

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