Presidiários costuram 200 jalecos para servidores do IML em Goiás
O Programa Goiás de Resultados e a JUCEG intermediaram as doações de tecidos que foram usados na fabricação dos materiais de proteção
Detentos confeccionaram mais de 200 jalecos que serão entregues para proteção dos servidores do Instituto Médico Legal (IML) de Goiás. A ação foi intermediada pelo Programa Goiás de Resultados, em parceria com a Junta Comercial de Goiás (JUCEG), Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) e Superintendência de Polícia Técnico-Científica (STPC).
Na manhã desta segunda-feira (13/4), o superintendente adjunto da Polícia Técnico-Científica, Ricardo Matos, recebeu os 233 jalecos que serão distribuídos para vários municípios goianos. Desde que a pandemia do novo coronavírus se instalou no Brasil, os equipamentos de proteção individual estão em falta no mercado.
A escassez está prejudicando diretamente aqueles profissionais que atuam em áreas essenciais como saúde e segurança. A STPC estima que essa quantidade de jalecos descartáveis vai atender a demanda dos funcionários do IML por 15 dias.
Transversalidade na gestão
O Comitê do Programa Goiás de Resultados, trabalhando com a Junta Comercial de Goiás (JUCEG), conseguiu com empresários a doação de TNT para a confecção dos equipamentos de proteção. Esse tecido foi levado para o Polo Industrial do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde em uma semana, 17 detentos costuraram os 233 jalecos.
Gerente de Produção Agropecuária e Industrial da DGAP, Moacir Ferreira da Silva Júnior, esteve nesta segunda-feira (13) na SPTC para entregar os pacotes de materiais confeccionados com a mão-de-obra carcerária.
Em breve, a DGAP vai entregar outra demanda de 49 mil máscaras de proteção à Polícia Técnico-Científica. O tecido, elásticos, linhas e agulhas para a fabricação já foram providenciados e enviados para as fábricas nas Unidades Prisionais.
“A proteção dos nossos profissionais sempre foi prioridade na Polícia Técnico-Científica. Agora, vivendo uma pandemia, todos os cuidados estão sendo ainda mais rígidos para minimizar os riscos e poderem continuar trabalhando”, afirmou o superintendente adjunto Ricardo Matos.