Lincoln Tejota diz que pagar salários dos servidores é prioridade do governo
Vice-governador afirmou em entrevista concedida nesta quarta-feira (9) que saldar dívida com funcionalismo é obrigação do Estado, uma vez que o serviço foi prestado, e que isso será feito o mais rápido possível
O vice-governador Lincoln Tejota afirmou nesta quarta-feira (9) que a quitação dos salários dos servidores estaduais é uma prioridade do governo de Goiás. “Não se trata de benefício, mas de uma obrigação, uma vez que o funcionalismo prestou o serviço e tem todo o direito de receber.” A declaração foi dada durante entrevista à Rádio CBN Goiânia.
Lincoln Tejota lamentou a situação fiscal do Estado e reafirmou que uma equipe do Tesouro Nacional virá a Goiás para uma avaliação precisa das contas desenvolvimento de um plano de auxílio emergencial. “Conseguimos antecipar para dia 14 a visita que estava marcada para depois do dia 20”, relatou o vice-governador, ao enfatizar que o pagamento referente ao mês de dezembro será feito o mais rápido possível.
Impacto financeiro
De acordo com o governador Ronaldo Caiado, o Estado deve hoje R$ 3,4 bilhões. “Estamos redimensionando tudo. Há cortes em mais de 20% de cargos. Estamos enxugando e mostrando eficiência”, relatou. As declarações do vice-governador reforçam a fala do governador Ronaldo Caiado, na terça-feira (8), quando afirmou que “vamos pagar o salário de dezembro, mesmo não sendo eu o responsável por essa situação”, garantiu o governador.
Ainda em relação ao atraso no pagamento da folha de dezembro, o vice-governador Lincoln Tejota reforçou que além das necessidades básicas dos servidores, o valor que deixou de circular, superior a R$ 1 bilhão, impacta na economia do Estado. “É esse valor a menos no comércio, na vida das pessoas. São nossos policiais, professores, profissionais da saúde, entre outros, que ainda não receberam”, pontuou.
Tratativas
Questionado acerca das tratativas com os servidores, Lincoln Tejota reforçou que já foram feitas reuniões com os 43 sindicatos que representam o funcionalismo estadual. “Estamos conversando para, juntos, encontrarmos uma solução para o problema.” E completou: “Nenhum governo quer iniciar seu mandato com atrasos e dificuldades. Um momento muito inoportuno para que o ex-governador deixasse a folha em aberto, com atraso, penalizando em especial aos servidores e à economia do Estado”, finalizou.