“Papai Noel do Eixão” entrega 30 kgs de doces e balinhas para passageiros do Eixo Anhanguera
Diz a conhecida lenda que o Papai Noel levava presentes para crianças bem-comportadas na noite da véspera de Natal. Então, no dia 24 de dezembro, sentado em um trenó guiado por renas, São Nicolau realizava à entrega dos brinquedos aos pequeninos que não haviam feito nenhuma peripécia nem dado tanta dor de cabeça aos pais durante o ano. A estória natalina pode apenas ser uma fantasia para encantar as criancinhas mas serviu para muita gente se inspirar e fazer a diferença no mundo.
O motorista da Metrobus José Antônio Pereira fez de um ônibus do Eixo Anhanguera seu trenó e entre os dias 23 a 25 de dezembro deste ano fez a alegria de quem entrava no ônibus que dirigia. Aos 56 anos, o “Papai Noel da Metrobus” ou “Papai Noel do Eixão”, utiliza a fantasia do Bom Velhinho há 19 anos. “Tudo começou com uma brincadeira há muitos anos. Disseram que eu estava gordinho na época. Fizeram o desafio e me deram a roupa de Papai Noel. Acabou que saí uma vez e os passageiros gostaram. Todos ficaram muito alegres. Desde então, nunca mais deixei de sair nesta época do ano”, relembra.
Em todas as viagens, como o bom velhinho, José carrega um saco de doces e balas. Este ano, ele chegou a entregar 30 kgs de guloseimas aos passageiros. “Todos se encantam quando me veem. É criança e adulto. Acho até que os adultos se emocionam mais!”.
Dada a peculiaridade da fantasia, o Papai Noel da Metrobus já é assediado nas redes sociais e tem seus fãs que sempre que o período de final de ano se aproxima cobram a presença do Bom Velhinho no “Trenó do Eixão”. “Eles me procuram nas redes sociais. Me perguntam o dia que vou rodar. Eu já me acostumei, gosto de fazer isso. Eles mesmos falam que a Metrobus sem Papai Noel não tem graça”, revela. Trata-se de uma marca registrada de José Antônio. “Eu fico muito contente em levar isso ao usuário do Eixão”, menciona.
Por trás da barba e da fantasia, José Antônio conversa de modo paciente e tranquila. Anda sem pressa. Conta que seu filho que tem 13 anos e fica todo orgulhoso quando vê o pai fantasiado. “Ele acha a maior maravilha. Ele tira foto, mostra pros coleguinhas. Fala que é filho do papai noel!”.
O filho João Antônio Pereira Rocha, inclusive, já chegou a acompanhar o pai no Eixão. “Eu vestia ele de duende e ele ficava todo animado. Era a alegria dele e dos usuários”, rememora.
A lenda natalina em torno do Papai Noel pode até ser uma bonita fantasia. Mas o “Papai Noel do Eixão” é uma realidade. José Antônio conta que já chegou a distribuir 50kgs de guloseimas para as crianças em outros anos e já está na expectativa do próximo Natal. “Se Deus quiser, eu vou ter bastante saúde para ano que vem fazer o mesmo serviço. Natal sem o Papai Noel do Eixão não tem graça nenhuma!”, brinca.