Primeiro dia de oficinas agrada público do Canto da Primavera


Texto: Rafael Vaz

Foto: Marina Adorjan

 

Empolgação e muito aprendizado marcaram as oficinas musicais do Canto da Primavera 2014, realizadas nesta quinta-feira, 18 de dezembro. Os cursos, ministrados por profissionais do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, pretendem despertar o gosto pela música e também repassar técnicas instrumentais para os participantes. Neste primeiro dia, foram ministradas oficinas de trompete, trombone, euphonium, flauta, clarinete, percussão e trompa.

 

Todos os workshops foram inspirados no método “Tocar Junto: Ensino Coletivo de Banda Marcial”. Trata-se de uma coleção de livros que pretende aprimorar os ensinos teórico e técnico de instrumentos musicais. Marcelo Eterno, autor da coletânea e organizador das oficinas, explicou que a meta é fazer com que os participantes desenvolvam um olhar diferente para a música. “Além de técnicas, queremos que eles encontrem sentido em entrar no universo musical”, ressaltou.

 

Pela primeira vez, alunos de bandas marciais de escolas da rede pública estadual foram trazidos para as oficinas do Canto da Primavera. A participação da comunidade em geral também continua aberta. De acordo com Marcelo, a iniciativa permite que a formação artística se aproxime cada vez mais da comunidade. “São cerca de 300 bandas em todo o Estado e, ao permitir que parte delas tenham acesso aos cursos oferecidos pelo festival, Governo de Goiás e Secretaria de Estado da Cultura (Secult), mostram que acreditam no talento da população”, analisa.

 

Jackes Douglas é o responsável pela oficina de trombone. Nela, está sendo aplicado um método direcionado tanto para bandas marciais quanto para as musicais. Para ele, o Canto da Primavera tem contribuído bastante, ao longo dos anos, com a formação musical dos artistas goianos. “As oficinas realizadas todos os anos são muito importantes. Diversos músicos que caminham rumo ao sucesso já passaram por elas”, disse.

 

Coordenador das oficinas, Marcelo Almeida lembrou que, além do ensino artístico, as oficinas promovem uma convivência harmoniosa entre os participantes. “É importante porque eles aprendem que a trajetória cultural, seja em que vertente for, deve ser feita em grupo”, declarou.

 

 

Respaldo


Bastante elogiadas, as oficinas conquistaram seus participantes. Dhiovane Fernandes tem 15 anos e, pela primeira vez, está participando do Canto da Primavera. Goianiense, o aluno da oficina de percussão garante que o conteúdo ministrado é da melhor qualidade. “Estou aprendendo muito com o que está sendo aplicado neste primeiro dia. Com certeza, o festival merece meu reconhecimento.”

 

Voltadas tanto para alunos de escolas da rede pública estadual, quanto para a comunidade, as oficinas contaram com a participação de 109 pessoas. Na sexta-feira, dia 19, outras 153 pessoas juntam-se ao grupo.

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