Cineclube da Luluzinha exibe curtas nacionais sobre trajetórias femininas

Cena do documentário “Mama: africanos em São Paulo”

Sessão será nesta segunda-feira (29/04), às 19h, na Vila Cultural Cora Coralina. Projeto tem apoio do Governo de Goiás e entrada gratuita

O Cineclube da Luluzinha, realizado na Sala Multimídias João Bennio, da Vila Cultural Cora Coralina, exibe, na sessão desta segunda-feira (29/04), três curtas-metragens nacionais com protagonistas mulheres. A partir das 19h, o público poderá conferir à ficção “Deixa”, dirigida por Mariana Jaspe (BA), protagonizada pela atriz Zezé Motta; e aos documentários “Urubu Aterrado”, de Cris Sousa e; “Mama: Africanos em São Paulo”, dirigido por Rafael Aquino e direção de produção de Cinthia Fayta.

Após a sessão, será realizado bate-papo sobre os filmes exibidos com a presença de Rafael Aquino e Mariana Jaspe. A entrada é gratuita e sujeita à lotação.

O projeto Cineclube da Luluzinha é realizado quinzenalmente e conta com apoio do Governo de Goiás, por meio do Fundo de Arte e Cultura (FAC), mecanismo operacionalizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

A iniciativa propõe um espaço de exibição, formação e debates na área do audiovisual produzido por mulheres, ou seja, todos os filmes exibidos devem ter, necessariamente, pelo menos, uma mulher no núcleo duro de produtores (direção, produção executiva e/ou roteiro).

Sinopses

Deixa

Zezé Motta interpreta Carmen, uma mulher que vive seu último dia de liberdade antes que seu marido saia da prisão.

Urubu aterrado

Mãe e filho abrem um baú de memórias enterradas e decidem voltar à praia onde foram despejados anos antes para confrontar seu passado.

Mama: africanos em São Paulo

A trajetória da senegalesa Diamu Fallow Diop, conhecida popularmente como Mama África, possibilita atualizar o nosso olhar sobre a rica diversidade cultural dos povos africanos, que amplia e modifica os rumos dos fluxos migratórios da cidade de São Paulo e do Brasil.

Sobre a diretora e o diretor

Mariana Jaspe

Nascida na cidade de Salvador, além de diretora, Mariana é também roteirista. Especialista em Cinema, Televisão e Mídias Interativas pela Universidad Rey Juan Carlos, de Madrid, e Direção de Cinema. Roteirista e diretora da série documental “Flordelis: Questiona ou Adora” e roteirista da série “Resistência Negra”, ambos do Globoplay. Fez sua estreia no cinema com o curta-metragem “Carne”, lançado em 2018 e selecionado para mais de trinta festivais ao redor do mundo. Em 2023, lançou “Deixa”, protagonizado por Zezé Motta, pelo qual venceu o Kikito de Melhor Direção no Festival de Gramado e o Prêmio Especial do Júri nos festivais de Vitória, Panorama de Cinema e Festival de Havana.

A diretora também escreveu e dirigiu o documentário “Quem é essa mulher?”, sobre a primeira médica negra do Brasil e colaborou com Anna Muylaert no roteiro do filme “A Melhor Mãe do Mundo”, ainda inédito. Foi supervisora de roteiro do podcast Projeto Querino, sobre a história do Brasil pelo ponto de vista negro, vencedor do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog em 2023. No teatro, é co-autora das obras infanto-juvenis “Menino Mandela”, “Ombela – A Origem das Chuvas” e autora do espetáculo “Trinta e dois”, sobre tráfico de pessoas – um da ONU – e cujo livro homônimo foi lançado em 2020.

Rafael Aquino

Natural de Contagem (MG), Rafael Luiz de Aquino é mestre em Ciências Sociais, graduado em Processos Gerenciais e autor do livro Políticas de Cultura nos Municípios, da Região Metropolitana de Belo Horizonte. É fundador da incubadora de projetos socioculturais Move Cultura, foi membro do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) como representante da cultura afro-brasileira. No audiovisual, atua com pesquisa, produção e direção de documentários. Rafael Luiz de Aquino é diretor e roteirista do documentário “Mama – Africanos em São Paulo”.

Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás

Governo na palma da mão

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