TeNpo 2024 tem recorde de público e de ampliação de ações formativas

Em números, a 19ª edição da mostra levou ao Norte do Estado uma com cinco oficinas e doze espetáculos de dança, circo e teatro, todos gratuitos

Após nove dias de uma intensa programação cultural, a 19ª Mostra de Teatro Nacional de Porangatu (TeNpo) encerrou sua edição 2024 no domingo (07/04), celebrando o bom humor, com a comédia “Eri Pinta Johnson Borda”, estrelada pelo ator Eri Johnson (RJ), no Teatro Tatersal, às 20h.

A mostra, realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), proporcionou aos espectadores da região Norte do estado cinco oficinas e doze espetáculos de dança, circo e teatro – todos gratuitos. O TeNpo tem correalização da Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE), e parceria do SESC Goiás, da Secretaria da Retomada, Prefeitura de Porangatu, Goiás Social e Academia Viking Cross.

Recordes

Em termos de números, a 19ª edição da mostra foi de recordes. Para começar, o investimento do Estado foi de R$ 2 milhões – um fomento expressivo para a cultura e também para a economia da região, que ganhou na geração de empregos diretos e indiretos, na movimentação do comércio, hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos, serviços diversos e locações de equipamentos. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, a cidade recebeu durante os dias de realização do TeNpo cerca de 5 mil pessoas, dentre artistas e turistas, com hotéis lotados.

A mostra também ampliou suas ações formativas. Além dos workshops de dança e artes cênicas oferecidos anualmente, contou com oficinas de Biojoias (adereços cênicos), Mídias Digitais e Empreendedorismo de Produto Artístico e Marketing Estratégico e Economia Criativa, oferecidos pelo Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec). Na seara das novidades, merece destaque o retorno da encenação da Paixão de Cristo, que não era realizado desde 2019 devido à pandemia da Covid-19, e que atraiu ao local cerca de dez mil pessoas no dia 29 de março mais 2.270 visualizações por meio da transmissão ao vivo. Quem acompanhou pode se deleitar com uma produção altamente tecnológica, com projeção mapeada e outros recursos utilizados por grandes realizações mundiais, como as famosas peças da Broadway.

Pintando e bordando com Eri Johnson

Em sua primeira vez em Porangatu, o ator, que tem 44 anos de teatro, mais de 30 de televisão, além de filmes e séries em seu currículo, se demonstrou bastante feliz com a qualidade da mostra. “É muito importante ter pessoas responsáveis por coisas tão significantes como são a Cultura e a Educação; e o teatro, sem dúvida nenhuma, é uma das artes mais relevantes do mundo. Chegar, aqui, e encontrar pessoas engajadas, uma produção bem feita, tudo muito bem organizado… a gente só tem que aplaudir”, disse Eri Johnson ao elogiar a realização do evento.

grand finale com o celebrado ator foi marcado pela alegria e uma conexão vibrante com a plateia. “O Brasil é cheio de talentos e quando você tem uma mostra dessa, a gente fica feliz. É preciso expandir a cultura. O talento do nosso povo é gigantesco. Não pode ficar somente em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Belo Horizonte”, declarou. Na peça, o ator mistura histórias reais com fictícias e relembra alguns dos seus personagens, como por exemplo, o Gay Lulu da novela Barriga de Aluguel.

O repertório de bobagens engraçadas inclui ainda o Gaguinho desempregado, Os Bêbados, o Casado, o Carioca poliglota, o Namorado iniciante, o Dançarino e o quase protagonista ¨Feio da Turma. Imitações de Romário, Evandro Mesquita, Caetano Veloso, Ney Latorraca, Alexandre Frota, Marília Pêra, Roberto Carlos, presidente Lula, entre outras personalidades também foram interpretadas pelo comediante.

“Espero poder voltar porque onde encontro profissionais que são verdadeiramente amantes do teatro é só contar comigo. Aqui está todo mundo de parabéns”, expressou. Eri finalizou: “Almejo, do fundo do meu coração, que vocês continuem com esse compromisso de fazer sempre o melhor a cada ano. É assim que vamos construindo uma história bacana e limpa, onde todos ganham!”.  

Governo na palma da mão

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