Cineclube da Luluzinha exibe três curtas de diretoras goianas nesta segunda-feira (08/04)

Cena do curta “Apenas um clique”, de Victoria Nolasco

Após a sessão, o público poderá participar de bate-papo sobre os filmes. Projeto é exibido na Vila Cultural Cora Coralina e conta com apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás

Três curtas-metragens de diretoras goianas estão na programação desta segunda-feira (08/04) do Cineclube da Luluzinha, na Sala Multimídia João Bennio, da Vila Cultural Cora Coralina, a partir das 19h. São eles: “O Sinistro caso dos gêmeos”, da professora e coordenadora do curso de Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Thais Oliveira; “Piquenique às 16h”, de Catarina Vilela; e “Apenas um clique”, de Victoria Nolasco. Após a sessão, o público participará de bate-papo com as diretoras. A entrada é gratuita e sujeita à lotação. 

O Cineclube da Luluzinha é realizado quinzenalmente e conta com apoio do Governo de Goiás por meio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC), operacionalizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

O projeto propõe um espaço de exibição, formação e debates na área do audiovisual produzido por mulheres, ou seja, todos os filmes exibidos devem ter, necessariamente, pelo menos, uma mulher no núcleo duro de produtores (direção, produção executiva e/ou roteiro).

A iniciativa também garante que 50% das vagas de filmes na programação do Cineclube da Luluzinha seja destinada para filmes goianos. As realizadoras de todos os filmes selecionados serão convidadas a participar presencial ou remotamente de um bate-papo com o público ao final da exibição.

Sinopses

Piquenique às 16

Cecília é uma mulher que chega aos 40 anos com um desejo insaciável de ser mãe. Ela recorre à inseminação artificial, após muitas insistências e diferentes tentativas difíceis e infrutíferas. Desde muito jovem sabe que esse é o seu maior sonho, mas nunca quis se casar. Cecília consegue engravidar e partilha desse momento de felicidade com sua grande amiga Vera, mas não dura muito tempo. Ao longo de sua gestação, ela tem um aborto espontâneo, mas se nega a perceber. No dia de seu parto, o bebê nasce morto e Vera pede desculpas a ela.  Desde então, Cecília passa de uma negação a uma verdadeira alucinação, imaginando sua filha em diversas fases de sua vida pela casa. O que dá mais vida ainda ao seu estado psicótico é o fato de ela ter guardado o feto dentro de casa e “cuidar” dele. Em uma de suas visitas, Vera descobre que Cecília está confusa e mentalmente desestabilizada. O final da trama não sugere resoluções para o conflito, apesar de sentirmos que Vera há de fazê-lo, tanto por se preocupar com Cecília, quanto por ser uma enfermeira, entendendo sobre o que deve ser feito e o quão grave é a situação. Somos totalmente impactados ao fim por ver um bebê pela primeira vez, como Cecília imaginava, deixando suas alucinações vivas e um público atrás de respostas. 

Apenas um clique

Luísa, uma jovem mulher recém formada na faculdade e tem seus dias calmos com tudo sob controle, mas ela sente falta de apenas uma coisa, um romance. Com a ajuda de um aplicativo de relacionamentos ela marca um encontro com Danilo, um cara deveras estranho, onde vivenciará o dia mais esquisito de sua vida.

O sinistro caso dos irmão gêmeos

Numa rodovia do estado de Goiás, acidentes estranhos e figuras idênticas aparecem para os motoristas. Como tudo isso começou?

Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás

Governo na palma da mão

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