O fruto de casca verde e sabor amargo é bastante consumido pelos brasileiros. Rico em valores nutricionais e bem adaptado solo brasileiro, ele é uma boa opção.

Da família das Solanaceae, o jiló é um fruto de origem desconhecida e bastante produzido no sudeste brasileiro. Há publicações que conferente ao Rio de Janeiro como um dos maiores produtores, responsável por 30% dos jiloeiros brasileiros. A planta começa a dar os primeiros frutos entre 80 e 100 dias da semeadura e segue produzindo por até cinco meses, com a colheita sendo realizada até duas vezes na semana.

Em Goiás, os principais produtores estão em Guapó, Goiânia, Goianápolis, Leopoldo de Bulhões, Anápolis, Nerópolis, Ouro Verde de Goiás, Gameleira de Goiás, Abadia de Goiás, Nova Veneza, responsáveis pela comercialização de mais de 6 mil toneladas do produto na Ceasa. Um faturamento maior que 17,5 milhões de reais.

O Jiló possui parentes bastante consumidos como o tomate, batata e berigela. Sua casca é fina e lisa, normalmente é consumido quando ainda verde. Possui sabor amargo que fica mais intenso quando o fruto está maduro. Apesar de fazer parte da culinária brasileira, não é bem quisto por muitas pessoas.

Talvez, esses que torcem a cara para esse fruto não conhecem seus benefícios e e propriedades nutricionais. Pesquisas indicam que o jiló auxilia na perda de peso, combate o mal hálito e contém compostos bioquímicos como os flavonóides, antioxidantes que protegem as artérias, neutralizando o colesterol LDL, considerado ruim para o organismo. Possui também fibras solúveis, cálcio, fósforo, ferro e vitaminas do complexo B e C.

A Embrapa possui em seu site uma publicação de 2015, com informações para quem deseja cultivar. O livro digital traz informações sobre as características de clima, solo, irrigação, controle de pragas e outros dados sobre essa hortaliça no Brasil. Clique aqui para acessá-lo.

Para quem quer produzir ou consumir, o jiló é uma ótima opção no mercado de hortifrutigranjeiro com diversas características e vantagens nutricionais.