Secretário afirma que reforma administrativa enxuga funções sobrepostas

Anderson Máximo é entrevistado em programa na TBC

O secretário da Casa Civil, Anderson Máximo, afirmou na última terça-feira (02), em entrevista ao programa Roda de Entrevista, na TV Brasil Central, que a nova reforma administrativa trará mudanças nas competências e na estrutura de cada secretaria. “O foco nesse novo momento é alinhar o que é responsabilidade de cada pasta. Nós temos hoje por volta de 54 leis no Estado que tratam da competência de órgãos, funções e cargos comissionados. Agora nós queremos uma única legislação compilando toda essa normativa, e com o enxugamento de funções que podem ser sobrepostas”, adiantou.

O secretário informou que somente na Casa Civil três núcleos e cinco gerências serão extintas. Entre as novidades estarão também ações de compliance, que trazem mais transparência e austeridade aos gastos públicos. “Temos, por exemplo, gastos com combustível. Cada secretaria faz uma licitação, contrata um fornecedor e cada pasta paga um preço. Agora isso será unificado e o valor pago pelo combustível será menor, porque todo o volume gasto será adquirido de uma só vez”, exemplificou.

Em números, Anderson Máximo estima que a reforma deve trazer economia de R$ 100 milhões a cada ano. “Eu acredito que o impacto da reforma será muito positivo, porque todo o valor economizado será revertido na oferta de serviços públicos de mais qualidade. Nós tínhamos treze meses de atraso em repasses para unidades de saúde, dez meses de merenda atrasada, quatro meses sem repasses para o transporte escolar. Quando você passa a pagar pelo serviço um preço justo e em dia você ganha credibilidade. Isso resulta em melhorias para o cidadão que está na outra ponta”.

O texto da reforma já foi finalizado e o conteúdo está sendo analisado pelo governador Ronaldo Caiado. “O governador já recebeu o texto da nova reforma e está fazendo a sua avaliação. Nós estamos com o ofício mensagem pronto para que o projeto seja encaminhado à Assembleia, assim que ele concluir sua análise”, afirmou.

Governo na palma da mão

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