Governo de Goiás discute rota do alimento seguro no Estado
Vice-governador Lincoln Tejota e presidente da Agrodefesa, José Essado, alinham entregas voltadas a fiscalização, educação sanitária, capacitação, divulgação e repasse de conhecimentos técnicos sobre uso seguro de agrotóxicos. Projeto Agroativo propõe identificação de produtores que aderirem a boas práticas agrícolas e podem compor rota do alimento seguro no Estado
"Alimentos seguros são a base da saúde da população". A afirmação é do vice-governador Lincoln Tejota, que se reuniu nesta terça-feira (6/04) por videoconferência com o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Essado Neto. A reunião teve por objetivo alinhar estratégias relacionadas ao projeto Agroativo, que envolve duas grandes entregas do Governo de Goiás.
Equipe da Agrodefesa e membros da coordenação do Programa Goiás de Resultados participaram do encontro.
Lincoln Tejota explicou que a primeira das entregas programadas é a conclusão de um software revolucionário, voltado para o desenvolvimento de ações de fiscalização, educação sanitária, capacitação, divulgação e repasse de conhecimentos técnicos sobre a utilização segura e eficaz de agrotóxicos. E a segunda é o Mapa do Agrotóxico, que, por meio de visitas técnicas, identifica produtores que já aderiram às boas práticas agrícolas para, na sequência, criar a rota do alimento seguro no Estado de Goiás.
“Recebemos essa incumbência do governador Ronaldo Caiado, para promover ferramentas que permitam fazermos nosso papel regulador ao mesmo tempo em que apoiamos a comunidade a se alimentar corretamente”, disse o vice-governador. Ele lembrou que todos os participante da reunião compartilham do sentimento de que o poder público não assume, com isso, uma postura punitiva. Ao contrário. O Estado demonstra disposição para apoiar os bons produtores, seja por meio de linhas de créditos com menores taxas de juros, seja por outros incentivos e benefícios.
Madson Ribeiro, membro do Comitê Gestor do Programa Goiás de Resultados (GR), destacou que, para definição de métodos de incentivos, o Governo pode utilizar, por exemplo, a base de dados da Ceasa ou da GoiásFomento. O Major PM Silvio Júnior, integrante do GR que acompanha os projetos da Agrodefesa, concorda com Lincoln Tejota, ao ressaltar que o intuito desse trabalho é estimular o cumprimento das normas para o emprego de agrotóxicos, possibilitando a produção de alimentos com qualidade, procedência e respeito à saúde dos consumidores.
Em nome de todos os servidores da Agrodefesa, o presidente José Essado Neto se comprometeu a ampliar forças para que a sociedade reconheça a importância de entregas tão revolucionárias. “Essa é uma ótima oportunidade para figurarmos como referências nacionais no uso de tecnologias para o controle de defensivos agrícolas e para uma produção de itens alimentícios de alta qualidade”, ressaltou.
Também marcaram presença no encontro on-line, o diretor de Defesa Agropecuária, Sérgio Paulo Coelho; o fiscal agropecuário e ponto focal do GR, Fabiano Sousa Vargas; o engenheiro agrônomo e líder de Resultados do GR, Rodrigo Lousa Baiocchi; e o diretor de Gestão Integrada, Aníbal Coelho Lima.